A busca dos familiares das vítimas do acidente de 29 de novembro por pertences encontrados no avião que levava a Chapecoense para final da Sul-Americana ganhou um novo e importante personagem: Juan Carlos Vallejo. O colombiano chegou a Chapecó na noite de terça-feira com a informação de que mais de 200 objetos foram encontrados no local do acidente e estão guardados na associação criada no povoado de Unión, próximo de Medellín. A dúvida que permanece é como e quando o material será enviado ao Brasil.
Juan Carlos esteve na Arena Condá assim que desembarcou na cidade e deixou poucos objetos que trouxe consigo, como chuteiras, relógios, telefone celular e uma camisa ainda marcada pela terra do dia do acidente. O professor, que já foi prefeito de Unión, terá encontros com o prefeito de Chapecó, familiares das vítimas, o clube e torcedores em busca de soluções. A expectativa é de que reuniões aconteçam até esta sexta-feira.
O novo elemento, entretanto, voltou a mexer com a expectativa das famílias, ávidas para receber os pertences. Viúvas aguardam um posicionamento oficial da Chape e cogitam até mesmo viajar até a Colômbia para recolher o material por conta própria. O clube, por sua vez, contratou uma empresa para dar assistência no processo, desde a vistoria na região do acidente, passando por higienização, identificação e catalogação dos mesmo. Sendo assim, a orientação é para que Juan Carlos repasse o material para a mesma.
Juan Carlos é um dos fundadores da Corporação Bi-Nacional de Irmandade Unión-Chapecó. As buscas no local só tiveram início no dia 25 de dezembro, quase um mês após a tragédia, quando o espaço foi liberado pelas autoridades.
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