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Cruzeiro vence e tira Corinthians da Libertadores

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Depois de um flerte perigoso com o rebaixamento, o Cruzeiro terminou o Brasileirão deixando boa impressão para 2017. O mesmo não dá para dizer do Corinthians. Campeão no ano passado, o Timão decepcionou nesta temporada e não conseguiu a sonhada vaga na Libertadores no ano que vem. Melhor durante os 90 minutos, o time mineiro venceu por 3 a 2, no Mineirão, mesmo depois de ter ficado duas vezes em desvantagem. Destaque para o poder de reação dos donos da casa, que se garantem na Copa Sul-Americana ano que vem.

Ao Corinthians, curiosamente, restou a mesma competição. Os resultados até ajudaram: o Atlético-PR ficou no empate sem gols com o Flamengo, placar que deixaria o Timão na sexta posição (e com a vaga na Libertadores) se tivesse vencido o Cruzeiro. Furacão e Botafogo ficaram com as vagas finais no principal torneio do continente.

O jogo

O início do Corinthians não foi nada promissor, com uma cabeçada de Rafael Sobis defendida por Walter logo nos primeiros 20 segundos. Seria um prenúncio do que viria. Mesmo sem brigar por mais nada, o Cruzeiro se mostrou um time muito, mas muito mais organizado do que o rival. Todo espalhado, o Timão perdeu seu meio-campo.

A superioridade se concretizou em gol da equipe celeste logo aos 5 minutos, quando Arrascaeta recebeu lançamento longo de Manoel, ganhou da zaga e completou de cabeça, na saída de Walter. O árbitro Wagner Reway, porém, anulou a jogada após seu auxiliar marcar impedimento.

O troco do Timão veio aos 7 minutos, num lance isolado, mas ensaiado à exaustão por Oswaldo de Oliveira durante a semana – esse mérito não se pode tirar do criticado técnico. Uendel cobrou escanteio, Rodriguinho desviou para o segundo pau, e Guilherme apareceu sozinho para empurrar às redes: 1 a 0 Corinthians.

O problema é que não houve sequência. O Cruzeiro, por sua vez, continuou tomando conta das ações – mesmo sem o suspenso técnico Mano Menezes no banco de reservas. Robinho, Alisson, Arrascaeta e Rafael Sobis confundiram totalmente uma zaga que não foi bem em 2016. Foram 11 finalizações no primeiro tempo, contra apenas duas do Corinthians.

Tanto volume e intensidade resultaram numa bola na trave de Sobis, aos 18, e no gol de Arrascaeta, aos 23. Uma jogada bem trabalhada pelo Cruzeiro, mas que é retrato de um confuso Corinthians. A defesa assistiu, de dentro da área, à troca de passes até os pés do uruguaio. Antes de pensar nos outros jogos da rodada, era preciso se recuperar em campo.

Oswaldo de Oliveira tentou mudanças no segundo tempo: lançou Guilherme Arana e Giovanni Augusto no time, deslocou Uendel para o meio e esperou maior qualidade no passe. Aos poucos, o Timão até se encontrou e fez o segundo gol após uma triangulação. De Rodriguinho para Fagner, de Fagner para Marlone. De cabeça, aos 9 minutos, ele recolocou o Timão no G-6.

Mal deu tempo para comemorar. Aos 11 e aos 13, Ezequiel e Robinho se aproveitaram da confusão total na marcação pelo lado esquerdo do campo – Arana e Marlone cochilaram nos lances e permitiram a virada do Cruzeiro, que se despediu do Mineirão de forma honrosa.

Ao Timão, coube o desespero. Oswaldo ainda colocou o garoto Léo Jabá, que pouco pôde fazer em um time desorganizado. Apático, o Corinthians só assistiu ao fim de jogo do rival, que se garantiu na Copa Sul-Americana.

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