Jogar contra a seleção da casa numa competição importante não costuma ser um problema para os uruguaios. Em seus últimos três grandes torneios disputados, a Celeste bateu os anfitriões, sem cerimônia. Alerta para o Brasil, que tentará acabar com essa fama uruguaia de visitantes indesejados hoje, às 15h, no Mineirão, em Belo Horizonte, na luta por um lugar na decisão da Copa das Confederações.
O Uruguai disputa o torneio por ser o atual campeão sul-americano. Para isso, precisou passar pela Argentina, anfitriã da Copa América de 2011, com uma vitória nos pênaltis, em Santa Fé, na fase de quartas de final. O goleiro Muslera foi o herói, pegando uma penalidade cobrada por Carlitos Tevez.
Na Copa América anterior, em 2007, na Venezuela, os uruguaios também eliminaram os anfitriões, com uma vitória por 4 a 1 nas quartas de final, em San Cristóbal. Diego Forlán, com dois gols, foi o destaque. “Nosso país é pequeno, apenas 3,5 milhões de habitantes. Isso faz com que quase sempre joguemos como visitantes. Essa seleção está acostumada a jogos difíceis como esse de quarta-feira [hoje]. O Brasil vem jogando bem, tem grandes jogadores”, resumiu o atacante que atualmente defende o Internacional.
Mas os uruguaios não aprontam apenas no cenário sul-americano. Na Copa do Mundo de 2010, a Celeste calou os torcedores da África do Sul, em Pretória, com uma vitória por 3 a 0. O resultado foi ainda na primeira fase, mas acabou sendo determinante para a eliminação sul-africana e classificação uruguaia. Forlán foi novamente o grande nome da partida, com dois gols. “Enfrentar uma seleção da casa como o Brasil, tão grande a nível mundial, traz muita expectativa. A própria esperança dos brasileiros é muito grande. Passamos por isso na Copa América de 2007, no Mundial de 2010, na Copa América de 2011… Vamos novamente atrás do resultado positivo. Não é uma situação nova para nós”, lembrou Luis Suárez.
