Uma campanha decepcionante nas eliminatórias para o Mundial de 2014 deixou o emprego de José Manuel De La Torre por um fio. Mas ao deixar a competição continental para disputar a Copa das Confederações, o técnico do México já consegue vislumbrar seu retorno ao Brasil no ano que vem. Às vésperas da estreia contra a Itália, no Maracanã, ele enxerga a competição como uma importante prova para a seleção. Enquanto isso, em seu país especula-se que um fracasso no torneio deve lhe custar o cargo.
O México ocupa a terceira posição do hexagonal final das eliminatórias da Concacaf, o que hoje o deixaria com a última vaga continental para a Copa do Mundo. Entretanto, a campanha é de apenas uma vitória e cinco empates em seis jogos, um a mais do que o líder Estados Unidos e a Costa Rica, segundo lugar.
“É muito agradável estar aqui, já que esse é um preâmbulo do Mundial. Podemos experimentar um pouco do que vai acontecer na Copa. Esperamos retornar ao Brasil no ano que vem e poder aproveitar agora tudo isso, que são os estádios e tudo o que envolve a competição. Queremos aproveitar essa oportunidade para revertermos uma situação ruim, já que não tivemos os resultados que esperávamos”, disse o treinador.
Questionado em seu país, De La Torre se defendeu dizendo não ver a Copa das Confederações como o começo de uma possível reação do México. “A pressão sempre vai existir. Mas agora temos uma grande oportunidade. Não digo que seja um começo, mas a retomada de um caminho de vitórias sem a pressão dos maus resultados das eliminatórias”.
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