Sonolento, cansado e com dores no braço direito, Neymar chegou ao Centro de Treinamento Rei Pelé às 11 horas desta quinta-feira. Ficou meia hora no departamento médico para imobilizar o braço com uma tala e, como estava dispensado do treino da tarde, em seguida foi para casa dormir. Depois começou o período que ele terá para descansar e recuperar os três quilos que perdeu no começo do mês, em razão de uma forte gripe, de uma amidalite e pelo desgaste pela sequência de jogos e viagens.
A semana de descanso não é gentileza da seleção brasileira e nem decisão do Santos preocupado com o esgotamento físico do jogador, maior esperança dos brasileiros para a Copa do Mundo de 2014. Mas graças à sua suspensão pelo terceiro cartão amarelo, que o tira do jogo contra a Portuguesa, neste sábado, no estádio do Pacaembu.
Até o jogo contra a Universidad de Chile, na próxima quarta, também no Pacaembu, pela decisão da Recopa Sul-Americana, Neymar vai treinar pouco e obedecer a orientação da nutricionista do clube na alimentação. Na ida, em Santiago, no último dia 22, o Santos conseguiu arrancar um empate sem gols e Neymar até perdeu uma cobrança de pênalti – escorregou na hora do chute e a bola passou longe do gol.
O médico Maurício Zenaide, que atendeu Neymar nesta quinta no CT, explicou que a imobilização é para acelerar o processo de cura do entorse que o jogador sofreu no punho direito diante do Bahia, no dia 29 do último mês. “Houve lesão parcial do ligamento. Foi um estiramento e não rompimento e com novas quedas que Neymar sofreu, o processo inflamatório se agravou, mas dentro de duas semanas ele deverá estar inteiramente recuperado”, afirmou.
Como a utilização de gesso é proibida para as partidas, antes de cada jogo Neymar precisará trocar a proteção por uma imobilização menos rígida.
