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, 13 maio 2024
 
 

Brasil quer ficar na sétima posição

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Há um Brasil que quer ser potência no esporte e outro que já é. Enquanto o País sonha com o sucesso olímpico, a turma paralímpica entrar em ação a partir de quarta-feira, dia da abertura da Paralimpíada de Londres, com uma meta ambiciosa. Na competição que reúne 4.200 atletas de 160 países em 20 esportes diferentes, o objetivo brasileiro é terminar na sétima colocação no quadro de medalhas, duas posições acima do desempenho apresentado há quatro anos, em Pequim. Tudo visando os Jogos de 2016 no Rio, quando o alvo será o quinto lugar.
Não é de hoje que a delegação brasileira paralímpica tem progressos expressivos. O Brasil saltou de 24º lugar no quadro geral de medalhas nos Jogos de Sydney/2000 para 14º em Atenas/2004 e 9º em Pequim/2008. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) quer dar continuidade ao processo de evolução do País em Londres, apesar de a equipe – 182 atletas (115 homens e 67 mulheres) – ser menor do que a que foi para a China – 188 atletas.
Alguns dos principais astros e estrelas do Brasil já são conhecidos do público. É o caso do trio de nadadores Daniel Dias, André Brasil e Clodoaldo Silva, esperanças de muitas medalhas ao lado dos corredores como Lucas Prado e Terezinha Guilhermina.
Daniel Dias, chamado por alguns de versão paralímpica do nadador norte-americano Michael Phelps, conta que, desta vez, vai lutar “só” por oito medalhas. “Acho que dá para garantir pelo menos seis nas provas individuais”, avalia. Ele explica que fez um bom ciclo paralímpico e procura levar a pressão que recebeu após as conquistas em Pequim – quatro de ouro, quatro de prata e um de bronze na primeira participação nos Jogos. “Levo na brincadeira quando me dizem que não aceitam menos de nove medalhas.”
Para Clodoaldo, Londres será uma chance de ressurgimento depois da mudança de classe em Pequim, de S4 para S5, a qual teve impacto direto em seus resultados. “Procurei usar a frustração, a raiva e a decepção de uma forma positiva”, conta. O nadador, que se considera injustiçado até hoje, intensificou os treinamentos e acredita em medalha, mas revela que seu corpo tem sido levado ao limite. Sua filha Anita, de oito meses, serve de inspiração extra.
No atletismo, Lucas Silva vai lutar pelo bicampeonato nos 100, 200 e 400 metros, enquanto Terezinha Guilhermina será a esperança brasileira na versão feminina das provas.

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