A decisão de Ricardo Teixeira de abandonar a CBF e possivelmente a Fifa nas próximas horas coloca o Brasil em uma situação sui generis. Justamente nos anos em que o País irá realizar os dois principais eventos esportivos do mundo, todos os cartolas brasileiros abandonam as organizações esportivas internacionais e não há sinal de renovação.
João Havelange, membro do Comitê Olímpico Internacional, pediu em 2009 que o mundo o desse um presente de aniversário de 100 anos a ele em 2016, com a realização dos Jogos no Rio. Mas há poucos meses teve de renunciar ao COI alegando problemas de saúde. A renúncia ocorreu dias antes da conclusão de investigações que apontariam seu envolvimento no recebimento de subornos pela empresa ISL. Teixeira também caminha para abandonar o Comitê Executivo da Fifa para evitar a mesma investigação. Sua saída obrigará a Conmebol a eleger um novo membro da região para o cargo na Fifa.Já o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, por atingir a idade máxima no COI, também abandonará a entidade. Enquanto essa geração deixa os palcos internacionais, fica claro que não houve renovação e não há nenhum outro brasileiro por enquanto.
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