Mano Menezes e Adílson Batista chegaram ao Parque São Jorge como planos B. O sonho de Andrés Sanchez era Vanderlei Luxemburgo (fim de 2007) e Carlos Alberto Parreira (após a Copa do Mundo), respectivamente. Ouviu dois “não” e, para evitar a terceira negativa, viajou ao Rio nesta segunda-feira à noite com duas missões complicadas. A primeira é tentar convencer Parreira. Caso o ex-treinador da seleção brasileira e do próprio Corinthians mantenha-se irredutível, Andrés levou os contatos de Zico em sua agenda.Foi no Rio, em dezembro de 2007, em hotel da Barra da Tijuca, que Sanchez bateu o martelo com Mano Menezes – lá, também, contratou o Fenômeno Ronaldo, um ano depois. Coincidência? Pode ser, mas o presidente corintiano deu umas escorregadas em sua coletiva, ao deixar escapar que Parreira está em Angra dos Reis, passando o feriado. “É que sou bem informado, sei que ele sempre vai para sua casa na cidade. Se quisesse encontrar com ele, podíamos ir para o Rio, vir para São Paulo, ir até Resende.”
O sonho de contratar Parreira vem desde a Copa do Mundo, quando o técnico dirigia a África do Sul e o presidente corintiano já sabia que poderia perder Mano Menezes para a vaga de Dunga. Na época, ouviu que os planos de vida de Parreira passam por ser coordenador técnico. Porém, a função não seria num clube, e sim na seleção brasileira, para onde Ney Franco, técnico do Coritiba, acabou de fechar contrato.
“Não conversei com nenhum treinador ainda. Independentemente de fechar com alguém hoje (segunda) ou amanhã (terça), quem treina o time na quarta-feira (diante do Vasco, em São Januário) é o Fábio (Carrile, auxiliar desde a época de Mano Menezes)”, afirmou Andrés. “Há 15 dias estive com o Parreira numa festa, no Rio, e o convidei para voltar ao clube um dia, como coordenador, um gerentão. Porém ele disse que estava descansando. Não falei com ele agora e não vou falar para não ouvir não. O Parreira é impossível.”
Parreira gostaria de voltar aos trabalhos apenas em 2011. E sabe que se fechar com o Corinthians poderia carregar um ônus caso o título não venha. Tanto o diretor de futebol, Mário Gobbi, como Andrés já adotam um discurso de que não virá um herói ou um vilão. “Em apenas 10 jogos, ninguém consegue fazer milagre, não há salvador da pátria. Não procuramos ninguém, não temos pressa”, afirmou Gobbi, também usando a tática do despiste.
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O bom de tudo isto é que nunca ganham nada! As conquistas obtidas dentre elas a segundona… se deram em razão do apito!