O São Paulo ainda não afastou a ameaça de crise que ronda o clube. Depois de duas derrotas consecutivas no Campeonato Paulista (Bragantino e Corinthians), o time foi ao México e ficou apenas no empate sem gols com o Monterrey pela Copa Libertadores. Com o um ponto na bagagem, a posição no Grupo 2 ainda é confortável.
Com os 10 somados, a equipe joga a classificação às oitavas de final no Morumbi, em 21 de abril, contra o Once Caldas. Os colombianos, com 8 pontos, enfrentam nesta quinta o modesto Nacional (PAR).
Contra os brasileiros, um Monterrey perigoso, embalado pela torcida local, e que tentava sua última cartada na competição. Qualquer resultado que não fosse a vitória, acabava com as pretensões da equipe na competição. Os mexicanos ainda fizeram pressão nos minutos finais, acertando a trave.
Ao menos na escalação, o técnico Ricardo Gomes armou uma equipe ofensiva. Sacou Jean e Léo Lima para colocar Cicinho, que chegou a reclamar da reserva no fim de semana, e Jorge Wagner. Correu alguns sustos ainda no primeiro tempo, mas claramente ganhou em mobilidade no meio-campo.
Mas o time caiu de produção e viu os mexicanos chegarem no contra-ataque. Com espaços, eles armavam uma verdadeira correria contra a defesa de Rogério Ceni. O goleiro salvou pelo menos duas bolas ainda no primeiro tempo.
“Nós não deixamos que eles pressionassem tanto. O São Paulo está com uma postura boa. Se melhorar um pouco mais, dá para sair com a vitória”, analisou Washington, que tentava sua redenção depois da expulsão contra o Corinthians.
Diante da lentidão que a equipe passou a apresentar, Ricardo Gomes apostou em Fernandinho. O rápido atacante entrou no lugar de Dagoberto, que pareceu nem ter ido ao México. Não mudou muito. O time parecia se conformar com o empate. Foi o que aconteceu, ainda mais com a entrada do zagueiro Xandão no lugar do meio-campo Hernanes.
Por ter diminuído tanto o ritmo, ainda passou sufoco aos 47 minutos do segundo tempo. Rogério Ceni, que tirou bola até com o pé, e a trave salvaram a equipe.
“Suportamos bem a pressão. Eles arriscaram o tudo ou nada, mas o mais importante foi a boa atuação do setor defensivo e do Rogério, que fez milagre nesse minuto final”, confessou Alex Silva.
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