Pelo 28º ano, cavaleiros e amazonas montados em seus animais percorrerão as ruas de Rondonópolis, anunciando o começo de mais uma Exposul. Desta vez, a organização preparou um novo trajeto para a Cavalgada de abertura da 42ª Exposul, na manhã deste sábado (09/08). Uma das preocupações é em relação ao aumento das exigências sanitárias, fazendo diminuir a estimativa de participantes.
Conforme Ari Torremocha, da comissão organizadora da Cavalgada, o trajeto a ser percorrido pelos participantes neste ano inicia nos altos da Rua Fernando Correa da Costa, percorrendo ainda a Avenida Amazonas, a Rua Rio Branco, a Avenida Lions Internacional, a Avenida Brasil (Rotary Internacional) e, finalizando, no estacionamento do estádio municipal Luthero Lopes.
Ao todo o novo trajeto terá 9,7 quilômetros. Ari Torremocha explica que a Cavalgada não será encerrada diante do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), por causa da falta de espaço no local a partir das recentes construções realizadas. Ele informa que as inscrições para a Cavalgada estão sendo feitas em lojas especializadas em produtos agropecuários da cidade, ao custo de R$ 5,00 por pessoa.
Torremocha diz estar preocupado com a diminuição de participantes na Cavalgada, que frequentemente reúne mais de 1.500 inscritos. Além das tradicionais exigências do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), externa que foi acrescida agora a obrigação de apresentação de resultado negativo para a doença chamada mormo, cujo exame custa entre R$ 120 e R$ 150. O resultado do exame demora ainda de 12 a 15 dias para retornar a Rondonópolis.
O Indea informou ao Sindicato Rural que deve estar com uma equipe de 20 profissionais na fiscalização dos animais. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público estabeleceu novamente ações para impedir os maus tratos aos animais, com proibição ainda do consumo de bebida alcoólica, aparelhos de som, fogos de artifício e carroças.
Assim como nos outros anos, cavaleiros e amazonas serão premiados em categorias variadas, como a melhor comitiva, a criança melhor trajada, o participante mais idoso, entre outras. Segundo Torremocha, a Cavalgada é importante para mostrar aos mais jovens uma prática de transporte corriqueira no passado da região, mantendo viva a tradição das montarias e comitivas.
