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Economia recua 0,2% no 1º trimestre

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Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE: “a queda de 7% na indústria de transformação foi a que mais puxou a indústria para baixo”
Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE: “a queda de 7% na indústria de transformação foi a que mais puxou a indústria para baixo”

Brasília

A economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem (29). Em valores correntes (em reais), a soma dos bens e serviços produzidos no período chegou a R$ 1,408 trilhão.
Frente aos três primeiros meses do ano passado, a queda foi ainda maior, de 1,6%, com destaque para a primeira queda do consumo das famílias desde o terceiro trimestre de 2003. O PIB acumulado em quatro trimestres até março registrou queda de 0,9%, a maior desde o terceiro trimestre de 2009, quando o recuo foi de 1,3%.
Pelo lado da produção, o resultado negativo nos primeiros três meses deste ano foi puxado pela queda de 0,7% no setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB brasileiro. Seguindo o mesmo comportamento, a indústria também recuou em relação aos três últimos meses de 2014, mas em um ritmo menor, de 0,3%. Na agropecuária, a alta foi de 4,7%. “Na parte negativa [pela ótica da produção], está a produção e distribuição de eletricidade, gás e água, já que estamos tendo redução no consumo de água e, além disso, estamos, desde o segundo trimestre do ano passado, usando muito mais as térmicas do que vínhamos usando antes, e isso afeta negativamente também”, disse Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
O consumo das famílias, também usado no cálculo do PIB, pela ótica da demanda, caiu 1,5% – a maior retração desde o último trimestre de 2008, quando a baixa foi de 2,1%.
Os investimentos e os gastos do governo mostraram queda de 1,3% (ambos). No setor externo, os resultados foram positivos. Enquanto as importações cresceram 1,2%, as exportações tiveram expansão de 5,7%.
RETRATO DE 2014
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda do PIB foi ainda maior, de 1,6%. A maioria dos setores teve resultados mais negativos que os vistos na comparação com o quarto trimestre de 2014. Enquanto os serviços recuaram 1,2%, puxados pela forte queda no comércio, a indústria encolheu 3%, influenciada pela diminuição da produção de veículos no país. Apenas a agropecuária registrou resultado positivo, de 4%, com avanço de culturas como de soja e arroz.
“A queda de 7% na indústria de transformação foi a que mais puxou a indústria para baixo. E olhando por dentro da indústria de transformação, toda a indústria automotiva teve queda nesse trimestre, desde a parte dos automóveis. A gente teve suspensão dos incentivos fiscais, a própria renda comprometida das famílias. A própria parte da indústria pesada, caminhão, que é considerada investimento, afeta diretamente a taxa negativa dos investimentos… também teve queda, influenciado por aumento de juros, o crédito nesse setor”, afirmou Rebeca.

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  1. É O BRASIL DESGOVERNADO PELO PT INDO DE MARCHA RÉ A CADA DIA QUE PASSA. ENQUANTO ISSO A MAIORIA DOS BRASILEIROS, ALIENADOS COM CERTEZA, FESTEJAM CARNAVAL, JOGOS DE FUTEBOL, BAILÕES E NOVELAS DA GLOBO, SEM SE IMPORTAR QUE O BARCO ESTÁ AFUNDANDO.

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