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Comissão defende rearmamento da sociedade

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Todos se manifestaram favoráveis à revisão do Estatuto do Desarmamento como forma de facilitar a compra de armas pela população civil
Todos se manifestaram favoráveis à revisão do Estatuto do Desarmamento como forma de facilitar a compra de armas pela população civil

Brasília

Na reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados que discute proposta (PL 3722/12) de mudanças no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), semana passada, todos se manifestaram favoráveis à revisão do Estatuto como forma de facilitar a compra de armas pela população civil.
Entre palestrantes e deputados, não houve quem se colocasse contra o rearmamento da sociedade, apresentada como desprotegida contra a criminalidade – mais armada, através do contrabando, e mais agressiva, por não encontrar resistência –, o que explicaria o aumento de latrocínios, invasões a residências e fazendas, assaltos com armas brancas e crimes com explosivos.
Entre os expositores, o coronel Marco Antônio Santos, presidente da Confederação Brasiliense de Tiro, observou que, mesmo longe dos grandes centros, o brasileiro, espalhado num Brasil continental, “só tem Deus e ele próprio para defendê-lo, em geral com as mãos, no máximo facão, pois arma de fogo ele não consegue comprar”. E concluiu: “Quem desarma o cordeiro, privilegia o lobo”.
O diretor de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, general Luís Henrique de Andrade, fez um histórico da atuação na área, apontando que 4,5 milhões de armas já foram apreendidas e destruídas pelo Exército.
INDÚSTRIA DE ARMAS
O presidente da Associação Nacional de Armas e Munição, Salésio Nuhs, disse que o governo, quando quer discutir o desarmamento, só fala com as ONGS e não com a indústria: “Uma contradição, pois é ela que controla a fabricação e a venda. Ela não controla as armas ilegais que entram pelo contrabando, que aumentou 455%. Na apreensão de armas no Complexo do Alemão, 80% eram armas contrabandeadas”.
“Quando entrei para esta comissão pensei que seria muito criticada, mas ocorreu o contrário”, disse a deputada Magda Mofatto (PR-GO). “Ganhei mais apoio. Os níveis alarmantes da violência no País se devem em boa parte ao desarmamento da população e à maioridade penal [18 anos], dois pontos que temos de atacar para diminuir esta violência”.
IMIGRANTES
Para o deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG), também seria necessário melhor fiscalização na entrada de imigrantes através das nossas fronteiras e direcionadas ao Sul, principalmente São Paulo. “Com os imigrantes, entram armas e drogas”, disse.
Depois de acusar o governo de utilizar parlamentares da sua base para protelar os trabalhos da comissão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC SP) perguntou: “A quem interessa o desarmamento, se tivemos mais de 42 mil pessoas mortas por arma de fogo neste ano? Um recorde”.
Já o deputado João Rodrigues (PSD-SC) disse que o governo “jogou no lixo R$ 600 milhões em propaganda para desarmar o povo brasileiro, uma campanha feita de forma despreparada e até mal intencionada. O cidadão tem dificuldades em obter uma arma para proteger a sua casa, e o bandido tem arma a hora que quer através do contrabando”.

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  1. Este é o reflexo da incompetência do governo no combate à violência! Depois de tantos anos vendo a marginalidade crescer sem enfrentar dificuldades, de ver a impunidade reinar, de ver a criação de um auxílio reclusão (absurdo) em detrimento do amparo às vítimas e suas famílias, de ver as progressões de penas que transformam anos em meses (em meses em dias), depois de presenciar a liberdade do criminoso e o vergonhoso encarceramento da população de bem em suas casas com muros, câmeras, cercas elétricas, sensores, cachorros e guardas privados, vemos voltar à tona uma medida que seria desnecessária se vivêssemos em um país onde a meritocracia fosse aplicada, com o enaltecimento dos valores como caráter, cidadania, moral, honra, etc… …e a punição EXEMPLAR de indivíduos que não são capazes de conviver em sociedade de forma ordeira. Em contrassenso com as normas de civilidade, hoje, vemos proliferar a cultura do crime, com apologia às drogas, à promiscuidade sexual, à intolerância e a complacência com os criminosos.
    O “rearmamento” é uma medida extrema, mas que ao menos trás ao cidadão de bem a possibilidade de defesa, já que o governo não o faz.

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