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Pontificado deve ser breve, diz o papa

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Papa Francisco: “tenho a sensação de que o meu pontificado vai ser breve”
Papa Francisco: “tenho a sensação de que o meu pontificado vai ser breve”

Cidade do Vaticano

O papa Francisco disse ontem (13), quando se completaram dois anos de sua eleição, que tem a sensação de que o pontificado pode ser breve, de quatro ou cinco anos, mas desmentiu que se sinta “só e sem apoio”. Em entrevista à cadeia de televisão mexicana Televisa, divulgada integralmente pela Rádio Vaticano, Francisco respondeu sobre a possível duração do pontificado, que encerra-se com a morte do papa ou com uma demissão.
“Tenho a sensação de que o meu pontificado vai ser breve. Quatro ou cinco anos. Não sei. Ou dois ou três. Dois já se passaram. É uma sensação um pouco vaga que tenho, a de que o Senhor me escolheu para uma missão breve. Sobre isso, mantenho a possibilidade em aberto”, afirmou.
Para ele, Bento XVI, que foi o primeiro papa em sete séculos a renunciar ao cargo, em fevereiro de 2013, abriu a porta para os papas eméritos. “Abriu uma porta institucional”, destacou. Francisco, de 78 anos, não disse se pretende pedir demissão um dia. Declarações anteriores nesse sentido geraram críticas e fortes reações de teólogos conservadores. “Não me agrada muito”, afirmou, sobre a ideia de fixar um limite, aos 80 anos, para o fim do papado. Segundo ele, o cargo de papa “é uma graça especial”.
Decretar que a duração é até os 80 anos “iria criar uma sensação de fim, de um pontificado destinado a não se acabar bem”, acrescentou, buscando tranquilizar os mais conservadores. Francisco observou que, para alguns teólogos, a eleição para o pontificado é “um sacramento”.
O papa falou também do antecessor Bento XVI, que deixou o Vaticano e está feliz, satisfeito, respeitado por todos. “Visito-o, muitas vezes telefono. Podemos pedir-lhe conselhos. É leal até a morte”, observou.
À pergunta gosta de ser papa?, Francisco respondeu sobriamente e sem entusiasmo excessivo: “Não me desagrada”. Lembrou que sempre detestou viajar e que é uma pessoa caseira. “A única coisa de que gostava era poder sair um dia, sem que ninguém me reconhecesse, e ir comer uma pizza”. “Não me sinto só. Sério que não”, disse, em resposta a outra pergunta.

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