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PSB “sepulta” a candidatura de Ciro Gomes

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O deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) está oficialmente fora da disputa à Presidência da República nas eleições de outubro. O presidente nacional do partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, anunciou ontem (27) que a sigla não apresentará candidato próprio à Presidência. Segundo Campos, o “caminho natural” é que o PSB apoie a candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Na próxima terça-feira (4), PT e PSB se reunirão para definir o apoio. A decisão do PSB deverá ser oficializada no dia 17 de maio.
O partido alega que a “conjuntura política” levou à decisão de não oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes. “A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo Lula. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto”, disse Campos.
A decisão foi tomada por 21 membros da Executiva Nacional do PSB. Segundo Eduardo Campos, 20 diretórios regionais eram contra a candidatura própria e sete apoiavam o nome de Ciro Gomes para presidente.
O presidente do partido disse que a retirada da candidatura de Ciro não está condicionada a nenhuma garantia do PT de apoiar candidatos do PSB nos estados. “Em hora nenhuma condicionamos a decisão a qualquer acordo eleitoral nos estados. Não vamos fazer desse gesto uma permuta, mas é claro que pode vir a facilitar.”
Antes do anúncio oficial à imprensa, Campos disse que telefonou para o deputado Ciro Gomes, que está no Rio de Janeiro, para comunicá-lo da decisão. Uma reunião entre os dois foi marcada e deve ser realizada hoje.
Apesar das críticas que Ciro Gomes tem feito ao PMDB, Campos acredita que as diferenças não inviabilizarão um apoio formal à candidatura de Dilma Rousseff. “Não tenho a menor dúvida de que Ciro vai seguir a decisão que o partido tomar.”
CIRO GOMES REAGE
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) divulgou nota em seu site na noite de ontem em que afirma considerar um “erro tático” a decisão do PSB de não lançar candidatura à Presidência da República. “A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o país”, escreveu.
No texto, intitulado “Ao rei, tudo, menos a honra”, Ciro afirma que aceita a posição do partido, mas diz que uma democracia não se faz com “donos da verdade”.
“Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeitar e submeter-se à decisão. É assim que se deve proceder mesmo que os processos sejam meio tortuosos, às vezes.” (Fonte: Agência Brasil com G1)

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