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, 26 maio 2024
 
 

Vacinação contra gripe suína começa em março

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulga a estratégia nacional de enfrentamento da segunda onda da pandemia de influenza A (H1N1) - gripe suína durante entrevista coletiva
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulga a estratégia nacional de enfrentamento da segunda onda da pandemia de influenza A (H1N1) - gripe suína durante entrevista coletiva

O Ministério da Saúde pretende vacinar 62 milhões de pessoas contra a influenza A (H1N1) – gripe suína, a partir de março. As vacinas serão distribuídas de acordo com o número de pessoas dos grupos de risco em cada município e as secretarias de Saúde de cada cidade vão definir os locais de vacinação.
A vacinação será feita em quatro etapas, sendo que a primeira será de 8 a 19 de março. Nessa primeira etapa, também serão vacinados os trabalhadores dos serviços de saúde e a população indígena. A segunda etapa, de 22 de março a 2 de abril, será destinada à vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos de idade e também doentes crônicos, portadores de doenças como diabetes. A partir dessa etapa, as mulheres grávidas também poderão receber a vacina.
A terceira etapa vai ocorrer de 5 a 23 de abril, quando serão vacinadas as pessoas entre 20 e 29 anos. Na última etapa, de 24 de abril a 7 de maio, a vacinação será de idosos com doenças crônicas.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é para que sejam vacinados quatro grupos de risco, mas o Ministério da Saúde resolveu incluir mais dois, que são as crianças entre 6 meses e 2 anos e também os jovens entre 20 e 29 anos. De acordo com o ministério, a inclusão ocorreu porque houve um alto número de casos de gripe suína e de mortes em decorrência da doença, nessas faixas etárias.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a estratégia brasileira de combate à doença é proteger os grupos mais sensíveis ao vírus. “Estamos seguros de que estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles que têm o risco maior de adoecer e de morrer. Ela é uma estratégia muito segura. Nós recomendamos à sociedade de imunologia que adote o mesmo protocolo na rede de clínicas privadas. A ideia é que o setor privado e o governo implementem a mesma estratégia”, explicou.
Temporão afirmou, ainda, que o ministério resolveu permitir a venda de medicamentos com o princípio ativo chamado oseltamivir, o mesmo do Tamiflu, com a retenção da receita. Isso significa que o medicamento só será vendido para as pessoas que têm uma receita médica. A atitude foi tomada para evitar a automedicação, a venda indiscriminada do medicamento e a corrida às farmácias por parte da população.
Segundo o ministro, o medicamento estará disponível em postos de saúde, hospitais definidos pelas secretárias estaduais de Saúde e unidades do programa Aqui tem Farmácia Popular a preços subsidiados.
O ministro disse que será ampliado o número de laboratórios para diagnóstico da doença de sete para 14. Os laboratórios que já faziam o diagnóstico eram o Instituto Adolfo Lutz (SP), o Instituto Evandro Chagas (PA) e a Fundação Oswaldo Cruz (RJ), que são os laboratórios de referência.
Além deles, também realizavam diagnóstico os laboratórios Centrais de Saúde em Minas Gerais, no Paraná, Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Agora, estão sendo estruturados para fazer o diagnóstico os laboratórios Centrais de Saúde no Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, na Bahia e em Pernambuco.
Serão feitos investimentos de R$ 270 milhões em equipamentos para unidades de terapia intensiva e mais R$ 255 milhões para incentivo e reforço da atenção básica (assistência ambulatorial e hospitalar especializada). O ministério adquiriu medicamentos para o tratamento da doença.
Temporão procurou alertar a população para que continue com as ações de higienização como lavar frequentemente as mãos, usar lenço descartável, cobrir nariz e boca quanto tossir e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2009, foram registrados, no Brasil, 39.679 casos graves da influenza A (H1N1) e 1.705 mortes por causa da doença. No mundo, foram registrados casos da doença em 209 países, com o registro de 14.142 mortes. (Fonte: Agência Brasil)

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  1. Eu tenho 24 anos e duas filhas uma de 2 anos e meio e uma de 7 anos, mas de acordo com o que eu li sobre a vacinação somente eu e a minha filha de 2 anos vamos poder receber a vacina e eu quero saber como vai ficar a situação da minha outra filha de 7 anos poquer para mim e mais impotante que ela receba a vacina e não eu mas como eu não tenho condições financeira para pagar a vacina para ela eu quero saber como eu faço para imunizar a minha filha contra o virus da gripe. Eu acho que todas as crianças deveriam receber a vacina e não algumas sim e outras não eu sinceramente acho isso uma palhaçada por que criança deveria ter prioridade assim como os idosos também.

  2. Eu e meu marido estamos na faixa etária de 34-40 e minha filha 4 anos, minha pergunta é: não seremos vacinados? Vamos ter que procurar clinica particular e pagar essa vacina?
    É um absurdo um pais que recebe muito dinheiro em impostos não não tornar essa vacina gratuita a toda população.
    Também duvido que haverá esse investimento em laboratórios para detectar o vírus da gripe.Sinceridade acredito que será como no ano passado, muitos morreram pela demora em diagnosticar a gripe.
    Grata.

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