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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Greve dos servidores pode ser a mais longa da história, diz sindicalista

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Rubens Paulo, presidente do Sispmur: “o impasse nas negociações entre entidade e prefeitura está gigante”
Rubens Paulo, presidente do Sispmur: “o impasse nas negociações entre entidade e prefeitura está gigante”

A greve iniciada ontem pelos servidores municipais poderá ser a mais longa da história de Rondonópolis. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens Paulo, que na tarde de ontem concedeu uma coletiva de imprensa na sede do sindicato.
“O impasse nas negociações entre entidade e prefeitura está gigante. O sindicato está disposto a negociar, porém o prefeito Percival Muniz alega que o município não tem condições de conceder o reajuste pleiteado porque o gasto com a folha de pagamento dos servidores já chegou ao patamar de 55%, onde um aumento comprometeria o município na lei de responsabilidade fiscal”, disse o sindicalista.
De acordo com Rubens Paulo, o prefeito alega que o gasto com os servidores chega a 55% da receita líquida da prefeitura, porém, segundo ele, a informação que se tem do Tribunal de Contas do Estado (TCE) é de que nunca passou dos 42%. “Neste primeiro dia de greve, a adesão ao movimento foi grande, principalmente na Coder e Educação. Do atual quadro de efetivos, a perspectiva é de adesão de 90% deles à greve”, calcula Rubens Paulo.
Ele explicou que na reunião ocorrida ontem, pela manhã, entre uma comissão de sindicalistas e o prefeito, não teve avanço nas negociações. “Nesta reunião o prefeito não apresentou nenhuma contra proposta e somente solicitou da entidade [sindicato] para que suspenda a greve”, informou Rubens Paulo.
Conforme o presidente do Sispmur, hoje o município possui cerca de 4.800 servidores entre efetivos e contratados, destes aproximadamente 2.100 são servidores da educação. O sindicato, conforme Rubens Paulo, está tentando negociar um reajuste salarial adequado para o funcionalismo desde o ano de 2013. Neste ano, os sindicalistas reivindicam 19% de reajuste salarial, além de melhores condições de trabalho. “O nosso movimento está forte porque além do reajuste salarial pleiteado, muitos servidores estão reclamando de sobrecarga de trabalho e, pela intransigência do prefeito, a greve poderá ser longa, mas não é isso que queremos, pois uma greve prejudica as famílias, a população e principalmente a pasta da Educação onde acaba causando mudanças no ano letivo”, ressaltou Rubens Paulo.

Reunião ontem pela manhã entre sindicalista e o prefeito: impasse continua
Reunião ontem pela manhã entre sindicalista e o prefeito: impasse continua

OUTRO LADO
A greve deflagrada nesta sexta-feira, segundo o Paço Municipal, praticamente não afetou as atividades da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder). Conforme a prefeitura, apenas cinco por cento dos servidores do período diurno não trabalharam nesta sexta-feira, permitindo a continuidade de quase todos os serviços. Porém, na tarde de ontem, cerca de 40 servidores da Coder estavam reunidos na sede do Sispmur.
Conforme a direção da Coder, os funcionários do período noturno também já confirmaram que manterão as atividades na integralidade. “O único prejuízo ocorreu no tapa-buraco, mas esse serviço também deverá ser normalizado a partir deste sábado”, explicou o presidente da Coder, Eduardo Duarte.
Além de realizar normalmente os serviços de manutenção da rede de iluminação e limpeza das vias públicas, as equipes da Coder também fizeram nesta sexta-feira a limpeza da feira do Conjunto São José, ecopontos e praças. Inclusive, não houve alteração na coleta de galhos e, conforme a prefeitura, estão confirmadas para este sábado todas as ações – incluindo a limpeza da feira da Vila Aurora.

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