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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Prudência e informação controlam ameaças e geram produtividade

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No começo desta semana muitas propriedades ainda não tinham iniciado o plantio na região
No começo desta semana muitas propriedades ainda não tinham iniciado o plantio na região

Algumas vezes mudar de planos é uma atitude sábia no campo. É preciso um pouco mais que tecnologia e empreendedorismo para superar números, índices e dificuldades. Prudência e busca por informação são duas posturas que costumam costurar ações eficazes frente às várias ameaças para as lavouras.

Da lista de pragas e doenças que incomodam os produtores, quase a totalidade destas tem na rotação de culturas uma ferramenta de controle importantíssima. Exemplo disso é o produtor da Fazenda Ijuí, Everton Schneider, em Rondonópolis, que, para controlar as populações de nematóides, vem rotacionando intensamente a área.

Dos 1250 hectares, 25% receberão milho verão e, o restante, soja de ciclo normal. Já na safrinha a área será ocupada por plantas de cobertura como milheto, braquiária e crotalária, e o produtor ainda aproveitará 350 hectares para fazer integração com pecuária. “O milho verão é opção de rotação também, além de ser bem aceito. Vendo diretamente para granjas que querem grãos novos, nunca peguei menos de 16 ou 17 reais por saca”, explica Everton. “Além disso, também variamos com plantas de cobertura e variedades de ciclos diferentes, por exemplo, curto e longo.”

Já na lista de desafios para aumento de produtividade, a busca por informação por meio de consultoria técnica tem somado acúmulos progressivos nas médias dos agricultores que apostam no conhecimento de pesquisa e experimentação. Na Fazenda Santa Terezinha, entrada para o município de Itiquira, um dos proprietários, Leandro Gasparelli, lembra que, com a chegada da consultoria, a produção alcançou uma média de 62 sc/ha. “Antes da consultoria da Fundação MT tínhamos uma produção de 52 sc/ha. Esse número subiu 10 sacas, chegando a picos de produtividade de 68 sc/ha.”

Ambas as propriedades mencionadas foram visitadas na manhã desta terça (23/10) pelo Circuito Tecnológico e ainda não haviam iniciado o plantio, aguardando pelas chuvas, assim como outras propriedades visitadas no entorno. Esperava-se que as plantadeiras nessas propriedades adentrassem, a partir desta quarta (24), os solos ainda não semeados.

O Circuito Tecnológico está na segunda semana. Oito equipes técnicas e uma de monitoramento de pragas e doenças, em parceria com o MAPA, estão visitando propriedades das regiões Leste e Sul de Mato Grosso.

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