A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, voltou a ressaltar a importância da Medida Provisória (MP) 595, que propõe a abertura dos portos brasileiros ao capital privado e está em tramitação no Congresso Nacional, para garantir a competitividade e modernizar o agronegócio brasileiro. O assunto foi o tema principal do pronunciamento feito por ela no plenário do Senado Federal, nesta semana.
Segundo Kátia Abreu, a autorização para construção de Terminais de Uso Privado (TUPs) e a movimentação das cargas próprias ou de terceiros nesses terminais será fundamental para evitar o apagão portuário previsto para o Brasil nos próximos sete anos. Na opinião da senadora, a MP vai permitir que o capital privado possa se juntar ao público para reverter esse quadro e fazer com que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores mundiais de grãos.
A senadora destacou, mais uma vez, o interesse crescente de investidores no setor portuário após a edição da MP – 15 empresas já protocolaram pedidos para a construção de TUPs e existem dezenas de solicitações sob a avaliação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) – e elogiou o empenho e a coragem da presidente Dilma Rousseff e da ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, para o avanço da medida.
Para a presidente da CNA, somente a soma de esforços do governo e da iniciativa privada poderão tirar o Brasil da incômoda 130ª posição no ranking mundial da qualidade dos portos. “Precisamos preparar o Brasil e o agronegócio brasileiro para estarmos modernos e competitivos. Quem sabe poderemos figurar entre os 10 primeiros lugares junto com os portos da China e da Ásia dentro de alguns anos”, projeta.
