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, 18 maio 2024
 
 

Área com transgênicos cresce 20%

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Cultura do milho apresenta rápido crescimento do uso dos transgênicos, que em apenas quatro anos após a aprovação já corresponde a 84% na safra de inverno

A área cultivada com transgênicos no Brasil cresceu 20% em 2011, para 30,3 milhões de hectares, mas de agora em diante sua expansão será mais atrelada ao crescimento da agricultura do país, avaliou nesta semana o representante brasileiro de uma entidade que promove a adoção da biotecnologia.
“O crescimento da soja, que já se aproxima de 90% (de sua área total), estará totalmente vinculado ao crescimento agronômico, do mercado total”, disse Anderson Galvão, sócio-diretor da consultoria Céleres e representante no Brasil do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).
O estudo da instituição divulgado globalmente nesta semana mostrou que pelo terceiro ano seguido o Brasil liderou o crescimento global no cultivo de transgênicos. Uma expansão puxada, especialmente pelas culturas de soja e milho.
A soja teve um crescimento de 15,7%, para 20,6 milhões de hectares no Brasil, com uma fatia equivalente a 68% da área total cultivada com os transgênicos no país.
A taxa de adoção no caso da soja está em 82% da área cultivada com a oleaginosa no país, um nível que se aproxima dos 90% registrados nos Estados Unidos, um mercado mais maduro que já adota a tecnologia há mais tempo.
Contudo, a despeito do crescimento visto no Brasil, Galvão ponderou que os Estados Unidos continuarão a manter a liderança neste segmento, com uma área de 69 milhões de hectares.
Ele ponderou que os EUA são o maior produtor mundial de alimentos e avalia que ainda levaria cerca de 10 anos para o Brasil atingir a liderança. Segundo ele, a adoção da cana transgênica poderia ajudar o país a ter uma fatia maior em biotecnologia, aproximando-se dos norte-americanos.
A área transgênica com o milho aumentou 24,7%, para 7,3 milhões de hectares. Já o algodão, cultura que tem menor área, registrou um salto de 50% para 600 mil hectares no ano passado.
Os Estados que mais utilizaram a tecnologia foram Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O executivo destacou o rápido crescimento do uso desta tecnologia no milho, que em apenas quatro anos após a aprovação já corresponde a 84% na safra de inverno e tem potencial para se consolidar também na temporada de verão.
As 32 variedades aprovadas no Brasil incluem tecnologias tolerantes a herbicidas e resistentes a insetos. Ele lembrou que estão em estudo híbridos de milho tolerante à seca, que deverão ser cultivados nos EUA em 2013, tecnologia que pode chegar ao Brasil a partir de 2015. (Fonte: Reuters)

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