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MT deve contar com safra 70% transgênica

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O plantio com sementes de variedades transgênicas vem apresentando vários atrativos
O plantio com sementes de variedades transgênicas vem apresentando vários atrativos

A cada ano os organismos geneticamente modificados (transgênicos) vem tendo uma significativa ampliação na participação na composição da safra mato-grossense de soja. Para a safra 2010/11, a estimativa é que as sementes transgênicas sejam utilizadas em aproximadamente 70% da área a ser plantada em Mato Grosso. Para formação de toda a área, incluindo variedades transgênicas e convencionais, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) calcula que vão ser necessários no Estado entre 6,5 milhões e 7 milhões de sacas de 40 quilos de sementes de soja.
Para o vice-presidente técnico da Aprosmat, Elton Hamer, essa expressiva expansão se deve, principalmente, porque as cultivares transgênicas de soja estão estabilizadas no mercado, apresentando importantes vantagens como alto potencial produtivo e resistência a pragas. Nesse contexto, ressalta que a pesquisa envolvendo as sementes convencionais no mercado estão bastante reduzidas no momento. “O produtor não plantaria se não tivesse um bom teto produtivo”, observa em relação às sementes geneticamente modificadas, cujas plantas são resistentes ao herbicida glifosato.
O plantio das sementes com variedades transgênicas apresenta ainda outros atrativos. O vice-presidente técnico ressalta a facilidade de manejo das plantas invasoras, maior velocidade de plantio, redução do parque de máquinas e, em alguns casos, permite a antecipação do plantio. Ele pontua ainda que os grandes mercados consumidores de soja hoje estão indiferentes à soja transgênica. Nesse sentido, acredita que a tendência é que as variedades convencionais de soja ocupem nichos de mercados específicos, a exemplo da Europa, alguns grupos de consumidores ou certas indústrias.
Os valores entre as sementes de variedades transgênicas e convencionais atualmente também estão muito semelhantes. Na verdade, Elton Hamer argumenta que os valores dependem mais da relação oferta/demanda de cada tipo de cultivar de soja. Além disso, observa-se que somente algumas regiões produtoras pagam um diferencial atrativo que interfira na rentabilidade das variedades convencionais sobre as geneticamente modificadas.

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