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Rondonópolis
, 26 maio 2024
 
 

Júri popular: Acusado da morte de Tabata tem julgamento marcado

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Deve ser julgado nesta sexta-feira (24), no Tribunal do Júri de Rondonópolis, Valdinei Sousa da Silva, conhecido como “Vavá”, denunciado pelo assassinato da travesti Tabata Brandão, ocorrido em junho de 2017. O caso teve repercussão nacional e, conforme a denúncia do Ministério Público, foi motivado exclusivamente por homofobia. A sessão terá início às 9h e deve ser acompanhada pela família e amigos de Tabata, que era uma pessoa muito querida entre a comunidade LGBTQ+ de Rondonópolis.

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Conforme consta nos autos do processo, o réu é acusado de homicídio qualificado, por motivo torpe, pois em tese, estava imbuído dos sentimentos de preconceito e discriminação. Tabata Brandão, registrada como Jean Henrique Dias, teria sido morta em um caso claro de homofobia e sem chances de defesa, já que “sequer teve oportunidade de reagir ou se defender, vez que foi surpreendida com disparos de arma de fogo”, conforme a denúncia.

O crime aconteceu no dia 25 de junho de 2017, por volta das 5h30, na Rua 19 de Novembro, no bairro Novo Horizonte. Valdinei Sousa da Silva foi preso três meses depois, no bairro Pedra 90, em cumprimento a um mandado de prisão. Toda a investigação sobre o caso foi realizada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que enfrentou muita dificuldade devido ao crime ter sido cometido de madrugada, em local muito escuro e com pouco movimento. Toda a apuração foi acompanhada pelo Grupo de Apoio a Travestis e Transexuais de Rondonópolis (GATTRS), que cobrava Justiça para Tabata, sempre acreditando ter se tratado realmente de um caso de homofobia.

O CRIME

No dia do assassinato, a Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 6h , com a informação de que uma travesti estava caída na rua, nas proximidades do Centro de Reabilitação Nilmo Junior. Ao chegar no local, os policiais perceberam que a vítima já estava sem vida, o Samu foi chamado e constatou o óbito. As primeiras informações foram de que um motociclista havia passado pelo local e atirado contra Tabata, e até mesmo a possibilidade de latrocínio foi levantada inicialmente.

Contudo, com a localização de testemunhas, a Polícia Civil conseguiu chegar até “Vavá” e elucidar o caso. Conforme a apuração, ele havia passado de motocicleta pelo local em que Tabata estava e xingado a vítima e outras travestis que estavam na rua. Tabata revidou as agressões verbais. Valdivino foi então até sua casa para pegar uma arma de fogo e voltou para cometer o crime, atirando quatro vezes em Tabata.

 

 

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