Será necessário um comparativo geral entre três a quatro meses do atendimento do Samu com o funcionamento da fiscalização eletrônica para saber se o projeto atingiu o propósito de redução de acidentes. A informação é do coordenador geral do Samu, Israel Paniago.
Segundo o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Argemiro Ferreira, a finalidade dos equipamentos de fiscalização eletrônica é reduzir o elevado número de acidentes na cidade e provocar a educação no trânsito. A Setrat tem como fonte de informação sobre os números de acidentes as estatísticas do Samu.
“Nós tivemos a fiscalização em funcionamento por 30 dias, em período de teste, e pouco mais de dez dias em funcionamento definitivo. É cedo falar em redução de acidentes em razão da fiscalização eletrônica”, afirmou o Israel Paniago.
Ele explica que uma empresa terceirizada, com sede na cidade em Porto de Alegre (RS), concentra todas as informações de atendimento e estatísticas do Samu. “O fechamento dos números ocorrerá no mês de dezembro, quando completa praticamente dois meses de funcionamento da fiscalização eletrônica na cidade. Com mais 30 dias do período de adaptação ocorrido em outubro completa três meses do sistema em funcionamento. “A partir disto é que teremos uma noção sobre a propósito da fiscalização eletrônica na cidade”, ressaltou o coordenador.
O sistema de fiscalização eletrônica implantado em vias públicas de Rondonópolis gerou entre os dias 3 e 9 de novembro, com exceção dos dias 5 e 6, 21.405 notificações. Estima-se que considerando as notificações aplicadas entre os dias 5 e 6 este número chegou próximo a 30 mil notificações.
O sistema de fiscalização eletrônica implantado em vias públicas de Rondonópolis começou a gerar multas decorrentes de infrações no dia 3 de novembro.