O delegado regional de polícia, Percival Eleutério de Paula, encaminhou uma nota à redação onde defende o nome da Polícia Civil em relação a uma nota de esclarecimento publicada no A TRIBUNA na edição de quarta-feira (15), assinada pelo empresário Omar Alberto Pereira Pinto, um dos três empresários da panificação acusados de comprar indevidamente algumas sacas de açúcar.
“Em relação à nota de esclarecimento do empresário Omar Alberto Pereira Pinto, informo que a Polícia Civil de Mato Grosso sempre pautou suas atividades dentro da legalidade e que não admite que o cidadão tenha seu direito e a sua integridade física violados, sendo que no caso em tela, todos os direitos dos conduzidos foram respeitados, tendo inclusive o Poder Judiciário homologado os flagrantes por terem sido elaborados dentro do ordenamento jurídico vigente”, externa o delegado Percival Eleutério.
Ele acrescenta que cabe agora ao Ministério Publico, após receber os Procedimentos Policiais, adotar as providências legais e encaminhar ao Poder Judiciário, onde os empresários terão oportunidade de provar que são inocentes. “No tocante a acusação de corrupção, arbitrariedade dos Policiais e da Autoridade Policial envolvida no evento, caso algum dos conduzidos tiveram seus direitos violados, poderão procurar a Delegacia Regional da Polícia Civil para comunicar e solicitar a instauração de procedimento administrativo em desfavor do servidor/infrator”, escreve o delegado. “No tocante aos constantes desvios de açúcar da vítima, as prisões ocorreram justamente por estar em curso uma investigação que não será interrompida até ser totalmente elucidada”, concluiu o delegado Percival.
ENTENDA O CASO
No dia 10 de agosto, a Polícia Civil de Rondonópolis prendeu quatro empresários do setor de panificação de Rondonópolis suspeitos de crime de receptação de sacos de açúcar. O produto, segundo a polícia, era oriundo de cargas desviadas de uma usina da cidade de Jaciara. Além dos empresários, mais sete pessoas foram presas acusadas do mesmo crime. Dez delas foram colocadas em liberdade no dia seguinte às prisões.
