–> LIBERADO –> A Polícia Judiciária Civil concluiu as investigações do assalto ao Banco do Brasil do Distrito de Ouro Branco do Sul, município de Itiquira. Seis pessoas foram indiciadas por triplo roubo qualificado mediante emprego de arma de fogo, com concurso de pessoa e restrição da liberdade da vítima. O inquérito policial conduzido pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foi encaminhado na terça-feira (29), à comarca de Itiquira.
O roubo foi praticado na tarde do dia 18 de maio deste ano. A quadrilha apontada pela polícia de ter praticado o crime é composta pelos acusados Vanessa Fernandes de Medeiros e Silva, seu namorado Alex Sandro Linhar Lopes, o “Be”, apontado como chefe da quadrilha, Emerson José Silva Nunes, João Henrique dos Santos, Jhoni da Silva e Adriano de Oliveira Correia, que usava nome falso de Leandro Visqueira Martins, por estar com mandado de prisão por tráfico de drogas pela comarca de Mirassol D’Oeste. Todos continuam presos, três estão em Cuiabá e três em Rondonópolis.
Nas investigações da Polícia Civil de Sonora (MS), a polícia descobriu que Alex Sandro é o nome falso e o verdadeiro é Damião Siqueira de Almeida.
Na fuga, a quadrilha roubou três veículos, um Corsa Sedan, duas caminhonetes, uma Hilux e uma Ranger, invadiram uma fazenda e fizeram os funcionários reféns, incluindo duas crianças. Pela manhã, abordaram o proprietário da fazenda e fugiram com o veículo do fazendeiro levando um dos funcionários.
A descoberta da identidade falsa de Adriano de Oliveira Correia ocorreu no GCCO quando o acusado foi ouvido. Os policiais, ao confrontarem sua fotografia no banco de dados, desconfiaram que o preso pudesse ser o suspeito cadastrado, investigado em roubo a bancos. De acordo com os investigadores, a fisionomia dele estava diferente, mas foi possível fazer a comparação, e depois esclarecido o motivo do nome falso.
O delegado chefe do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, disse que a quadrilha confessou ter arrombado os caixas eletrônicos das agências bancárias das cidades de Juscimeira e Pedra Preta e um caixa instalado em um posto de combustível (Posto Locateli), em Rondonópolis, todos no ano de 2011.
Conforme o delegado, o assalto no Distrito de Ouro Branco foi cometido na forma de um roubo comercial e não na modalidade “Novo Cangaço”, pois naquele dia a quadrilha acompanhou os passos da polícia e aproveitou a saída da viatura policial para roubar a agência, de onde levaram mais de R$ 100 mil em dinheiro. A Polícia recuperou R$ 68.786,00 do dinheiro roubado.
Segundo a polícia, dois dias antes, a quadrilha tentou roubar um caixa eletrônico na cidade de Serranópolis, em Goiás, mas quando os acusados chegaram lá descobriram que o terminal já tinha sido arrombado por outro bando. Então, conforme a polícia, voltaram e resolveram roubar a agência de Ouro Branco do Sul para não ficarem no prejuízo. A polícia ainda investiga se eles não foram os autores do roubo na cidade de Serranópolis.
No cerco das Polícias Civil e Militar da região, Gerência de Combate o ao Crime Organizado (GCCO) e Batalhão de Operações Especiais (Bope), de Cuiabá, e Grupo Armado de Repressão Roubos, Assaltos e Sequestro (GARRAS), do Mato Grosso do Sul, delegados e policiais das Delegacias de Sonora e Coxim do Mato Grosso do Sul, foram apreendidos também 4 armas de fogos (1 fuzil ponto 30, uma pistola 40, 2 espingardas calibres 12 e 22) e várias munições dos calibres das armas apreendidas, além de munições 380, 38, 45.
Nas investigações, a Polícia Civil confirmou que João Henrique dos Santos, preso no último dia 24 de maio, estava guardando as armas utilizadas pela quadrilha. Um fuzil ponto 30 e uma pistola ponto 40 foram apreendidas embaixo da cama dele, numa propriedade rural da região de Itiquira, onde também foi preso. (Com assessoria PJC/MT)
