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, 19 maio 2024
 
 

Prisão de policiais repercute em Mato Grosso

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Os três rapazes desaparecidos em 6 de janeiro de 2009:  Amilton Bender, Valdir Carlos Silva dos Reis e Joglas Jarel Armini Franco
Os três rapazes desaparecidos em 6 de janeiro de 2009: Amilton Bender, Valdir Carlos Silva dos Reis e Joglas Jarel Armini Franco

A operação policial desencadeada pela Corregedoria Geral da Polícia Judiciária Civil, na manhã de sexta-feira (11), para cumprir ordens judiciais e prender cinco policiais civis em Rondonópolis [conforme reportagem publicada na edição de ontem, 12, do A TRIBUNA], repercutiu em todo o Estado e revelou a preocupante situação de desgaste na credibilidade que vem passando algumas instituições do segmento de justiça e segurança pública em Mato Grosso.
Segundo declarações do próprio diretor de Interior da Polícia Civil de Mato Grosso, delegado Jalles Baptista, durante a entrevista coletiva na Delegacia Regional de Rondonópolis, na sexta-feira (11), onde tornou pública a operação que prendeu os policiais, “esse tipo de situação [suposto desvio de conduta de servidores], não é novidade no serviço público brasileiro”.
Apesar de não ter fornecido detalhes sobre o suposto envolvimento de cada policial no caso, a imprensa da capital [mormente os jornais Diário de Cuiabá e A Gazeta], bem como a imprensa local, rádios, jornais e TVs repercutiram a operação.
Muitos destes veículos, principalmente os da capital, provavelmente por terem tido acesso ao inquérito que investiga o caso, deixaram transparecer que a Corregedoria da Polícia Civil investiga ainda supostas ligações da morte do vendedor de produtos agrícolas, Leopoldo Luiz Jegorski, de 45 anos, ocorrido em outubro de 2008, no anel viário, em Rondonópolis, com o suposto desaparecimento de três rapazes em 6 de janeiro de 2009, quais sejam, o mecânico Amilton Bender, de 26 anos; o auxiliar agrícola Valdir Carlos Silva dos Reis (29) e o pedreiro Joglas Jarel Armini Franco  (28).
DESGASTE INSTITUCIONAL
A imprensa de Mato Grosso questiona ainda esse desgaste porque vem passando algumas instituições públicas do Estado, como o rumoroso escândalo envolvendo juízes e desembargadores no Tribunal de Justiça do Estado, a suposta venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral e agora a PJC/MT, com esse caso onde policiais estão sendo investigados pela Corregedoria Geral como suspeitos de envolvimento com o mundo do crime.
Muita gente anda preocupada e acredita que, por se tratar de um ano eleitoral, diante de todo esse desgaste na imagem das instituições públicas de Mato Grosso, os reflexos poderão ser sentidos nas eleições em outubro, principalmente por parte dos segmentos que agora ocupam o poder. Urge que a Justiça, a começar  pelas delegacias de Polícia, faça cumprir a lei, “doa a quem doer”, para resgatar o sentimento de cidadania em qualquer brasileiro.

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