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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Patrulha prende homem acusado de enganar e explorar idoso

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A Patrulha de Assistência ao Idoso (PAI), recém criada pela Polícia Militar em Rondonópolis, atendendo a uma solicitação do Conselho Municipal do Idoso (CMI) prendeu, na manhã de ontem, o leiteiro João Bosco da Silva, de 57 anos de idade, acusado de enganar, maltratar e explorar um idoso de 82 anos de idade.
O caso, segundo o Conselho do Idoso e a Promotoria de Justiça, vinha sendo investigado desde dezembro de 2007, quando a denúncia de abandono, maus tratos e exploração ao idoso Jerônimo José de Oliveira, então com 81 anos, chegou ao conhecimento dos dois órgãos.
Na época, o aposentado estava numa chácara de propriedade do acusado, localizada na Gleba  Globo Recreio. O Conselho do Idoso confirmou as denúncias e iniciou os procedimentos de comunicação à Promotoria de Justiça para as providências cabíveis.
Durante as investigações, o Conselho descobriu, por exemplo, que o acusado vendeu uma casa da vítima localizada no Parque São Jorge, por cerca de R$ 12 mil, ficou com o seu cartão de benefícios e teria contraído vários empréstimos em nome do idoso desde o ano de 2006.
De acordo com a denúncia, em 2006, foi feito um empréstimo em nome de Jerônimo, no valor de R$ 1.635,49, e em 2007, um segundo, no valor de R$ 2.470,00.
Ontem, quando foi encaminhado ao Cisc para prestar esclarecimentos, o suspeito confirmou que vendeu a casa do aposentado e também as denúncias feito pelo Conselho do Idoso contra a sua pessoa. João Bosco apenas negou o valor da venda da casa e a acusação de que teria usado o dinheiro para comprar uma caminhonete.
Em seu depoimento à polícia, o leiteiro afirmou que vendeu a casa por R$ 8 mil e teria gasto o dinheiro com o tratamento de saúde do idoso. Todavia, as investigações do Conselho constaram que o tratamento foi custeado pelo SUS. A casa, pelo que apurou o Conselho do Idoso,  foi vendida por R$ 12 mil, sendo entregues na data da negociação (03/09/07), o valor de R$ 4,5 mil em dinheiro, um cheque do BB no valor de R$ 2 mil, para 24/09/07 e um outro cheque do BB, no valor de R$ 5,5 mil, para 10/09/07.
Em março deste ano, o suspeito foi intimado pelo MPE e prestou depoimento à promotora de Justiça Ivonete Bernardes de Oliveira e, na presença de seu advogado, assinou um acordo de reconhecimento de dívida acordada em R$ 5 mil que seria saldada em duas parcelas, num prazo de dez dias. Segundo um documento apresentado pelo advogado do suspeito ao MPE, ele teve dificuldades em conseguir cumprir o acordo e até o dia 26/10/09, só havia repassado R$ 1 mil, dos cinco mil acordados.
O delegado Wilson Leite, coordenador geral do Cisc, ouviu em depoimento as partes envolvidas, confrontou informações prestadas pelo acusado com o corretor de imóveis que intermediou a transação da casa e anexou ao inquérito.
João Bosco da Silva assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência  (TCO), se comprometeu a comparecer aos chamados da Justiça e foi liberado.

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