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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

O que é essa tal felicidade?

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Para uns, é ter muito dinheiro. Para outros, poder. Se bem que é difícil desassociar dinheiro de poder.

Mas será que esses são, de fato, dois critérios críveis para a felicidade?

Veremos.

É senso comum que pessoas que não têm dinheiro, nem poder, não muito raro, gostam de se embriagar, seja com cerveja ou com uma bebida destilada qualquer. Trabalham no pesado o dia todo e o que ganham quase não dá para cobrir as despesas de casa, cujo ambiente familiar nem sempre é muito aconchegante. Difícil encontrar a felicidade ali: gente demais, espaço de menos, gritaria, cobranças. Melhor o boteco da esquina.

Nessa perspectiva, aqueles cheios de riqueza e poder deveriam ser completamente felizes? Mas não necessariamente são! Geralmente, pessoas que não têm que se preocupar com dinheiro e têm poder suficiente para definir os rumos políticos de seu país, por exemplo, vivem de aparência: sempre sorridentes, cercados por pessoas saudáveis e bonitas, participando de festas mirabolantes regadas a bebidas alcoólicas e, não amiúde, a drogas de todos os tipos. Do quê ou de quê fogem ou se esforçam tanto para esquecer essas pessoas?

Então felicidade não existe? Estariam todas as pessoas, de um modo ou de outro, fingindo ou vivendo uma felicidade ilusória?

Não sejamos tão radicais.

Penso que felicidade é um estado de espírito que não é acionado o tempo todo, mas em circunstâncias específicas que, com certeza, não tem nada a ver com dinheiro, nem com poder, mas com realizações pessoais, por mais simples que possam parecer aos olhos de quem não participou da luta por tais realizações. Por isso, devemos viver intensamente cada momento em que nos sentimos plenos e felizes, porque a felicidade é sinônimo de conquista e não se conquista nada sem luta e sem esforço. A felicidade é o prêmio de quem é persistente e perseverante em seus propósitos.

Enfim, não existe uma fórmula para a felicidade.

Cada um é cada um, com sua vida, suas experiências, com as relações e interrelações que estabelece cotidianamente com o meio ambiente e com seus semelhantes, com seus desejos, suas necessidades e sonhos, por isso, a felicidade é um sentimento único, intransferível e que varia em intensidade, profundidade e duração de pessoa para pessoa.

Então, se você se sentir feliz, mesmo que por um curto espaço de tempo, parabéns, és um vencedor… e a vida continua com novos desafios, novas batalhas, novas realizações e novos momentos felizes.

 

(*) Wilse Arena da Costa, Profa. Doutora em Educação. Palestrante, Escritora e Membro Fundadora da Academia Rondonopolitana de Letras/MT, Cadeira n° 10.

 

 

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