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Fetiche

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Francisco Assis - poeta e bombeiro - 04-02-14

Ela me amou dum jeito banal
Deixando em meu corpo seu pelo
E mordia feito animal.

Gemia com ar de feliz
Unhava a minha pele esperando o prazer
Ficava riscos, linda cicatriz.

Ela tinha labaredas na alma
Seu beijo uma brasa quente
Pedia o fetiche das palmas
Uma mulher extravagante, excelente.

Era desigual como uma cratera
Trazia uma fúria incompleta
Era insaciável, uma fera
Amava demais, porém, incorreta.

(*) Francisco Assis Silva é poeta e militar – email [email protected]

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