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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Os bastidores da política in natura

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Mais um ano de eleição. Desta vez uma “renovação” de vereadores e prefeitos. Uma decisão importante na vida de todos nós, afinal, os representantes responsáveis pela criação de leis, fiscalização e gestão de nosso município serão decididos. E mesmo que isso não seja cumprido à risca, estes deverão ficar quatro anos ocupando as novas e respectivas vagas.
Momento, então, do dono da escolha, o eleitor, observar desde já quem são os postulantes aos cargos. Tarefa nada fácil já que os políticos se movimentam freneticamente, como se fosse uma casa de marimbondos que acabou de receber uma pedrada.  É esse que vai sair candidato aqui, o outro ali, é um partido que vai se aliar aquele, mas tem o outro que espera uma parceria para compor tal aliança… E o povo? E os projetos? E o que de fato nos interessa?
Senhoras e senhores, infelizmente isso é supérfluo no mundo político, é a última coisa relevante na decisão destes parlamentares de hoje, dos de ontem e bem provável que pelo menos por algum tempo, dos que hão de vir.
E não querendo ser pessimista, apenas realista, vos escrevo que a preocupação não se limita apenas a esse detalhe. Sabe aquele ditado que diz que “se você fizer as mesmas coisas dificilmente terá resultados diferentes”?
Então… O cenário é parecido, a história está distante de ser nova com os personagens que prometem surgir em breve nas ondas de rádio, tv e nas páginas dos jornais. Estes estão propensos a serem figurantes de um sistema atrofiado, enrijecido, inflexível que é a política brasileira.
E se me pergunta daqueles, dos tradicionais postulantes, bom, ou melhor, ruim. Acredito que tiveram tempo suficiente para mostrar resultados consistentes e não fizeram por onde.
Abramos os olhos porque o espetáculo promete começar. A depressão está com os dias contados. O povo voltará a receber o carinho seja por um abraço, sorriso, tapinha nas costas dos candidatos. Cada eleitor terá atenção maior do que a que recebe do melhor amigo. O número de partidos só aumenta, a ficha limpa patina, as corrupções brotam a todo instante.
Que a minha, a sua, a nossa memória esteja em dias. Que a análise seja minuciosa. Que o equilíbrio esteja presente. A esperança ainda existe, mesmo que remota, no final das contas quem decide, quem é o patrão e pode fazer acontecer de fato somos nós, o povo e até que se prove o contrário, a nossa única defesa é o voto. A sorte está lançada desde já, o dia “D” é 7 de outubro, está em nossas mãos o nosso destino.

(*) Maycon Costa Araújo, professor de Biologia formado pela UFMT, acadêmico de Jornalismo pela Faculdade Cenecista de Rondonópolis

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