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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Dom e serviço

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noNo próximo 1º de agosto, a Igreja celebra o dia do padre em homenagem a São João Maria Vianey, patrono dos presbíteros cuja festa se celebra no dia 4 de agosto. A presença, a missão e o ministério do presbítero têm uma real importância na comunidade eclesial. Ele é o ponto de união entre as comunidades, as pastorais, movimentos incentivando os diversos ministérios e serviços.
São apropriadas as palavras de Bento XVI: “O sacerdote não é simplesmente o detentor de um ofício, como aqueles que toda a sociedade tem necessidade para nela se realizar certas funções. É que o sacerdote faz algo que nenhum ser humano, por si mesmo, pode fazer: pronuncia em nome de Cristo a palavra da absolvição dos nossos pecados e assim, a partir de Deus, muda a situação da nossa vida. Pronuncia sobre as ofertas do pão e do vinho as palavras de agradecimento de Cristo que são palavras de transubstanciação – palavras que O tornam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, o seu Corpo e o seu Sangue, e assim transformam os elementos do mundo. Palavras que abrem para o mundo a Deus e o une a Ele. Por conseguinte, o sacerdócio não é simplesmente “ofício”, mas “sacramento”. Deus serve-se de um homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor”.
Como sacramento, o presbítero é dom de Deus suscitado no meio do povo a serviço do Povo de Deus. Assim o presbítero é chamado a “sentir-se agradecido pelo dom de Deus, dom que se esconde em “vasos de argila” e que sem cessar, através de toda a fraqueza humana, concretiza neste mundo o seu amor”. Nas palavras de Bento XVI “o sacerdócio é um serviço que nos lança para o futuro e faz agradecer e amar muito mais o grande dom de Deus. Deste modo, o dom torna-se o compromisso de responder à coragem e à humildade de Deus com a nossa coragem e a nossa humildade”.
O mundo está carente de homens e mulheres de Deus que ajudam as pessoas, as comunidades e toda sociedade a encontrar rumos e horizontes. O padre é na comunidade cristã e de modo especial para a família um referencial e depositário dos sofrimentos, dores e lágrimas que brotam do coração machucado e ferido das pessoas. Por isso na base de toda vida ministerial do padre está o encontro pessoal e constante com Jesus Cristo, para conformar a sua própria vontade com os desígnios de Deus.
Em toda Igreja, neste mês de agosto, nos grupos de família, nas celebrações, cursos e encontros de formação, a reflexão gira entorno das vocações sacerdotais, religiosas, vocação à vida familiar, ao serviço na comunidade eclesial e na construção do Reino de Deus. A Igreja retoma esta reflexão com base na experiência de que a vida moldada somente pelas emoções, pelas decisões próprias ou pelo impulso do imediato não traz consistência. A opção de vida dentro dos parâmetros de uma vocação abre um horizonte, aponta para um rumo e indica uma meta a seguir.
A promoção das vocações sacerdotais e religiosas é compromisso do povo de Deus. Mesmo diante da fragilidade, a família ainda é o lugar da troca de experiência dos valores, da educação, da descoberta da vocação, espaço para o exercício do diálogo, do perdão, da tolerância. A família é o nascedouro da vocação.
Atualmente a Diocese de Rondonópolis conta com dezessete padres diocesanos, cinco religiosos, três diáconos, cinco seminaristas no nível da teologia, três no curso de filosofia e seis no propedêutico. É um número pequeno em relação à extensão da Diocese e sua população, daí a necessidade da promoção das vocações.

(*) Dom Juventino Kestering é bispo da Diocese de Rondonópolis

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