Essas características religiosas são encontradas em bilhões de adeptos pelo mundo, porém, por outro lado, se observa um crescimento assustador de grupos que utilizam da sua fé e de sua religião para promover maldades, massacres, trazendo destruição, mortes e infâmias para milhares de pessoas pelo mundo a fora. São grupos radicais que se infiltram em doutrinas religiosas se multiplicando pelos continentes, causando sofrimentos e ondas de terror para a humanidade. São grupos financiados por nações e milionários, que investem milhões de dólares nos chamados atentados terroristas, e também na formação e treinamentos dos chamados, segundo eles, o exércitos de Alá, que aprendem a matar e manusear armas de grosso calibre desde crianças.
O Islamismo, segunda maior religião do mundo em número de seguidores, vem se transformando num grande império religioso, onde seus adeptos cada vez mais se multiplicam, numa crença, cultura e tradição secular muito forte e grandiosa, e que nos últimos cinqüenta anos vem se aproximando quantitativamente do Cristianismo, a maior religião do planeta. A religião muçulmana, como qualquer outra doutrina possui seu lado nobre, mui digna de respeito e fé, mas que, todavia, sua parte obscura vem provocando medo e tensão nos quatro cantos da Terra.
Dentro do Islamismo aparecem grupos radicais que formam exércitos especialmente treinados para levar o espanto e o terror aos povos. São os chamados fundamentalistas e radicais islâmicos, que fazem uso de versículos do Alcorão, seu livro sagrado, para a partir daí, promover ondas de atentados, proporcionando mortes e destruição a muitas famílias por esse planeta. Os nomes desses grupos milicianos são os mais diversos e variados, como o Al Qaeda, responsável pelos ataques terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Com base no Afeganistão, a Al Qaeda não aceita e nem se submete a expansão do capitalismo ocidental; tem o Hezbolláh, grupo terrorista armado, fixado no Líbano, sendo financiado pela Síria e o Irã, responsável por muitos ataques de homens e carros bombas no Oriente Médio, Europa e África; o Hamás, grupo fixado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, maioria palestinos que luta radicalmente para que aconteça a independência de Gaza, sua terra santa. Enfim, são vários grupos que usam da intolerância religiosa e de outros meios para conseguirem o seu intento, e que por isso são chamados geopoliticamente de poder paralelo.
A religião, como disse no início, é um sistema doutrinário, sinônimo de vida, de paz, de amor e de esperança. É o meio pelo qual nos unimos para chegarmos mais próximos de Deus, aquele que tudo criou e tudo fez. Grandes infelizes são aqueles que usam da sua religião para matar o próximo. Que usam de artifícios e preceitos para promover desavenças e terror aos filhos do Criador, pois, sobretudo a vida, o bem mais precioso que recebemos de Deus, deve ser abençoada e cultivada pelos mais diversos preceitos e fundamentos religiosos. Não é isso que fazem alguns radicais, pois o que eles fazem acontecer é a morte e o pecado, sendo totalmente contrários aquilo que uma religião deveria pregar, que é o zelo, a graça, a plenitude da vida, o dom supremo de Deus, o nosso Criador, onipotente, o mais forte de todos, digno de louvores e glórias no céu e na terra, por todos os séculos dos séculos, amém!
(*) Reuber Teles Medeiros é professor, geógrafo, servidor público em Rondonópolis – E mail: [email protected]
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