Reduzir as calorias na alimentação ou controlar a glicemia passam sempre pela necessidade de substituir o açúcar do cafezinho ou do suco. Há quem prefira simplesmente tomar essas bebidas sem adoçar, mas a maioria acaba mesmo é optando pelo uso de um adoçante artificial, pelas vantagens que ele oferece de não engordar e não interferir na glicemia. A questão é: que tipo de adoçante escolher?
A nutricionista Thaís Arthur, pós-graduanda da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, conta que os adoçantes artificiais mais comuns são o ciclamato, o aspartame e o acessulfato de potássio. Há também a stévia e a sucralose, que são adoçantes naturais.
“A diferença entre eles é o poder de adoçar e o sabor residual amargo de cada um e a escolha deve seguir o gosto individual, já que não há contraindicações para eles”, explica Thaís.
Ela faz ressalvas, porém, para crianças, gestantes e idosos. Para eles, sua recomendação é usar um dos adoçantes naturais, seja a stévia ou a sucralose. “Esses dois adoçantes são análogos do açúcar, mas não se ligam ao receptor da glicose no organismo e, por isso, não interferem na glicemia”, explica a especialista.
Ela ensina ainda que, apesar de não haver qualquer evidência científica de que adoçantes artificiais sejam ruins para a saúde, sempre é mais recomendável adotar a parcimônia, utilizando de três a cinco gotas em cada porção e limitando as porções de suco ou café a no máximo dez por dia.
Thaís enfatiza que para quem tem diabetes o açúcar – em qualquer forma, seja o branco, o mascavo, o light ou o de beterraba – deve ser evitado. O mesmo vale para o mel, que age de forma idêntica ao açúcar no organismo, produzindo mudanças muito rápidas e elevadas na taxa de glicose no sangue.
