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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Manifestações chegam a Rondonópolis

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no–> LIBERADO –> Seguindo o clima de manifestações que está se desencadeando por todo o Brasil, várias pessoas já estão marcando, via redes sociais, o movimento “Rondonópolis Acordou”. O protesto está marcado para a próxima quinta-feira (20) e se concentrará na Praça Brasil, a partir das 17 horas. A ideia dos manifestantes é usar a paralisação sincronizada de todo o Brasil para chamar a atenção para os problemas de Rondonópolis e do Brasil como a violência, a falta de estrutura da saúde pública, entre outras coisas.
Também organizado via redes sociais, três dias de protestos vão ocorrer em Cuiabá. As manifestações devem ocorrer hoje (18), amanhã (19) e quinta-feira (20). O início das manifestações no Brasil ocorreu em São Paulo e tiveram como pano de fundo o aumento da tarifa do transporte coletivo.
Em Cuiabá, onde os protestos também já têm dias marcados, os manifestantes cobram o passe-livre, mais saúde, educação e segurança e lutam contra a corrupção e os excessivos gastos para a realização da Copa do Mundo na Capital. Os manifestantes estão organizando um protesto pacífico com a duração de três dias.

Manifestações eclodem por todo o Brasil

Manifestantes em São Paulo durante protesto de ontem
Manifestantes em São Paulo durante protesto de ontem

Brasília

Uma série de manifestações mobilizou milhares de brasileiros em diferentes cidades do país ontem (17). Em São Paulo, os protestos reuniram pelo menos 30 mil pessoas. No Rio de Janeiro, ainda não há estimativas oficiais, mas a Cinelândia ficou tomada de manifestantes. Em Belo Horizonte, entre 18 mil e 20 mil pessoas. Em Brasília, cerca de 10 mil pessoas estão concentradas na Esplanada dos Ministérios e parte dos manifestantes chegou a subir a rampa e ficaram na cobertura do Congresso Nacional.
Com o mote “Não são apenas 0,20 centavos”, além de se posicionar contra o preço do transporte público, os protestos criticaram a condução da política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as copas das Confederações e do Mundo de 2014.
As manifestações começaram a tomar corpo na última semana após as ações da Polícia Militar (PM), em São Paulo, que reagiram aos manifestantes contrários ao aumento da tarifa de transporte público na capital paulista. O episódio levou a Defensoria Pública do Estado de São Paulo a questionar a atitude da PM.
Em São Paulo, os manifestantes se concentraram no Largo da Batata e depois ocuparam as oito faixas da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Ao contrário do que ocorreu na última manifestação, na quinta-feira (13) – quando a presença da PM foi ostensiva – ativistas e policiais entraram em acordo e não houve registro de conflito.
No Rio de Janeiro, as dezenas de milhares de manifestantes marcharam pela Avenida Rio Branco e se dirigiram à Cinelândia, na região central da cidade, onde ocuparam as escadarias da Biblioteca Nacional e da Câmara de Vereadores. De lá, seguiram pela Avenida Almirante Barroso em direção à Avenida Presidente Antonio Carlos até a Assembleia Legislativa do Estado (alerj). Houve confronto com a polícia e algumas pessoas queimaram um carro e depredaram uma viatura da PM.
Na capital mineira, a concentração do protesto teve início na Praça 7, no centro da capital. De lá, os manifestantes se dirigiram à Arena Mineirão, onde foi disputada nesta segunda a partida entre Nigéria X Taiti, pela Copa das Confederações.
Em Brasília, o protesto começou às 17 horas. Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República e, de lá, marcharam em direção ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. No momento, eles estão na cobertura do Congresso e tomam também o gramado em frente ao Parlamento.
Apesar do caráter pacífico das manifestações, ressaltado pela palavra de ordem “Sem violência”, entoada em todos os protestos, confrontos entre policiais e manifestantes foram registrados em Belo Horizonte, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Também houve registro de protestos em Fortaleza, em Curitiba, em Porto Alegre, em Salvador, em Belém e Campinas. Nós próximos dias, as manifestações, convocadas por meio das redes sociais, devem prosseguir.
Ainda ontem, a presidente Dilma Rousseff emitiu uma nota em que disse que “as manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”.

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