Completar uma década de Flamengo e pendurar as chuteiras. Essa seria a aposentadoria dos sonhos para Léo Moura. Aos 34 anos, o lateral-direito celebrou no último dia 12 a marca de oito anos como jogador do clube de coração. Com contrato até 31 de dezembro, o capitão rubro-negro já começou a ser questionado sobre o futuro na Gávea. A saída de jogadores identificados com a torcida, como Vagner Love, Ibson e Renato Abreu ao longo da temporada, apontam para uma tendência de renovação do elenco com a nova diretoria.
No início da temporada, Léo Moura aceitou reduzir o salário para permanecer no clube. Um contrato novo de duas temporadas, por sua vez, está praticamente fora de cogitação por conta de sua idade avançada. A postura da diretoria é assinar vínculos curtos com os mais veteranos. A demissão repentina de Renato Abreu ligou o sinal de alerta a respeito de novas mudanças. Com Jorginho, Léo Moura chegou a ficar fora de algumas partidas do Flamengo para que não se desgastasse fisicamente.
Em muitos momentos, o planejamento esbarra na ausência de reservas no elenco. Em 2013, Elias, Luiz Antonio e Paulinho já foram improvisados no setor. Recentemente, o jovem Digão foi integrado definitivamente ao grupo profissional.
Além de Léo Moura e Digão, o Flamengo espera contar também com o argentino Adrián Martinez para lateral direita. O acerto com o jovem de 21 anos é dado como certo, mas depende da definição da compra de parte dos direitos federativos pela Traffic ao San Lorenzo. A transação esbarra em detalhes burocráticos, o que emperra a assinatura do empréstimo de dois anos com o Rubro-Negro.
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