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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Paulinho tem chance de entrar para o hall de ídolos do Corinthians

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Volante é um dos destaques do time do Corinthians

Ao melhor estilo Dadá Maravilha, que parava no ar, Paulinho sobe e, de cabeça, faz o gol da classificação às semifinais, no 1 a 0 sobre o Vasco. Nesta quarta-feira, três jogos depois e com o Boca Juniors prometendo marcação forte no quarteto ofensivo do time, o volante volta a ser a esperança do Corinthians na partida decisiva da Copa Libertadores.
Dono da finalização mais perigosa do time na Argentina, com chute forte de fora da área – sem contar o gol de Romarinho – Paulinho terá dupla função no Pacaembu. Além de auxiliar na marcação do astro Riquelme, o volante conta com liberdade de Tite para dar suas arrancadas e ajudar o time a chegar forte no gol argentino.
Paulinho é um tipo de válvula de escape do Corinthians. Sempre que os atacantes Jorge Henrique e Emerson estão bem marcados e Alex e Danilo sem inspiração ou também presos aos defensores, ele aparece para garantir o alívio do torcedor. E em uma recomendação explícita de Tite: a jogada individual ofensiva, com arranque e dribles rápidos para “quebrar a marcação”.
Desta maneira, Paulinho já fez três gols na Libertadores e deu tantos outros para os companheiros, como o de Emerson, na Vila Belmiro, diante do Santos, no qual arrancou, se livrou dos zagueiros e em um toque, encontrou o atacante livre. Ser herói, porém, não faz muito o tipo desse paulista que se destacou no Bragantino. Ele não gosta do rótulo e fala, apenas, em “ajudar.” “Deixa que os atacantes sejam os heróis”.
Apesar de fugir da fama, evitar querer ser o “cara”, ele já contribuiu com 21 gols em quase dois anos de clube. Foi para o alambrado, abraçou torcedor, gritou com a galera, bateu nos braços mostrando sangue, mas nesta quarta quer repetir o gesto que o destacou nos gols: o beijo na aliança. “Tite me dá a liberdade para estar chegando ao ataque e estou conseguindo gols importantes. Claro que em um lance ou outro posso voltar a ser decisivo”, afirmou. “(Se marcar) Vou beijar a aliança, todo gol que consigo fazer, faço essa comemoração.” É homenagem à mulher, Bárbara, com ele há oito anos.

Jogador pode ir para o futebol europeu

Em alta na temporada, Paulinho está na mira de muitos clubes europeus e pode estar de saída. Apenas o título da Libertadores o faria ficar no clube. O assédio de CSKA Moscou, Roma (já levou os corintianos Dodô e Leandro Castán), Internazionale e Milan é forte.
Mas ele sonha com a seleção brasileira – foi convocado uma vez – e em disputar o Mundial de Clubes da Fifa. Vencer, portanto, se faz necessário nesta quarta. E ele garante estar pronto para o que der e vier. “Não são todas as partidas que chego forte, se precisar ajudar, fico mais. Mas temos de sair em busca de gols, que é importante e, se Deus quiser, espero fazer um bom jogo”.
Ganhar a Libertadores diante de um dos times mais tradicionais do continente é uma motivação a mais para o camisa 8 brilhar no Pacaembu. “Não tem motivação maior do que chegar a uma final da Libertadores, diante do Boca”, contou.

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