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, 3 junho 2024
 
 

Senado dá reajuste do mínimo a aposentados

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Senado aprova estender regra de ajuste do mínimo para aposentadorias
Senado aprova estender regra de ajuste do mínimo para aposentadorias

Brasília

O Senado aprovou ontem (8) a medida provisória que prorroga até 2019 o atual modelo de reajuste do salário mínimo e estende a regra para as aposentadorias. Como foi votada sem mudanças em relação ao texto aprovado pela Câmara, a matéria segue agora para sanção presidencial, onde a presidente Dilma Rousseff pode vetar o texto.
Pela medida provisória, o mecanismo de atualização do salário mínimo continuará a ser calculado com a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
A MP foi editada em março pela presidente Dilma Rousseff, mas não incluía a extensão da regra para aposentados, o que foi incluído na Câmara por meio de emenda. O governo é contra a mudança porque alega que extensão da norma para aposentados pode comprometer as contas previdenciárias. Segundo o ministro Carlos Gabas (Previdência), a alteração gera R$ 9,2 bilhões em gastos extras por ano – sendo R$ 4,6 bilhões em 2015.
A votação ontem no Senado foi marcada por diversas tentativas de governistas para impedir a aprovação da matéria com o trecho que contraria o governo. Inicialmente, os senadores José Pimentel (PT-CE) e Cristovam Buarque (PDT-DF) tentaram aprovar uma emenda para alterar o texto, o que faria com que o projeto voltasse à Câmara e não seguisse direto para sanção. A mudança, no entanto, foi rejeitada.
A emenda de Cristovam propunha que, ao invés de levar em conta o INPC, o índice para a correção do mínimo fosse o IPC-C1, relativo às famílias com renda mensal entre um e dois salários mínimos e meio. Cristovam discutiu com o senador Paulo Paim (PT-RS) de forma acalorada sobre a emenda. Paim acusou o pedetista de “trair” os trabalhadores, já que se a emenda fosse aprovada, o texto voltaria para nova análise da Câmara.
Depois da rejeição da emenda, o texto principal acabou sendo aprovado, conforme a Câmara votou e diferente do que o governo pretendia. Com esta derrota, o líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS), tentou uma manobra regimental para adiar a análise da redação final da matéria. A votação da redação final é parte do trâmite no Senado, e ocorre sempre após a aprovação do texto principal e da análise das emendas.
Delcídio explicou, no entanto, que o pedido para adiar a votação foi para que os senadores soubessem como o texto final ficou após a aprovação de algumas alterações de redação pelo plenário.
A expectativa de Delcídio era que a redação final fosse votada apenas a partir da sessão desta quinta (9). Apesar disso, Renan Calheiros decidiu colocar o texto final em votação e rapidamente a votação foi concluída.
Após a votação, ao ser questionado se Dilma vai vetar o trecho que estende a regra de reajuste para a aposentadoria, Delcídio afirmou que o “governo vai tomar as providências devidas”. “Com todo respeito, essa proposta de corrigir a aposentadoria com o reajuste do salário mínimo, nós sabemos como ela acaba”, complementou.
Agora, a presidente Dilma Rousseff terá 15 dias úteis, contados a partir da chegada da redação final ao Palácio do Planalto, para decidir vetar ou sancionar o texto aprovado pela Câmara e o Senado.

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  1. PARA O GOVERNO OS APOSENTADOS SÃO UM ESTORVO, PORTANTO NÃO EXISTE INTERESSE GOVERNAMENTAL EM MANTER O PODER AQUISITIVO DOS MESMOS, DE PODEREM LEVAR VIDA DIGNA APÓS DÉCADAS DE TRABALHO E GERAÇÃO DE LUCROS PARA AS EMPRESAS E O ESTADO BRASILEIRO.

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