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, 7 novembro 2024
 

Judicialização na Saúde: Após ação da Defensoria, idosa de Dom Aquino consegue internação domiciliar

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Conforme laudo médico, a idosa necessitava de homecare com urgência (Foto – Ilustração/DPEMT)

A idosa Z.P.P., de 63 anos, conseguiu a assistência do serviço de homecare via Sistema Único de Saúde (SUS) após determinação judicial motivada por ação da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT).

Z.P.P. é moradora de Dom Aquino e está acamada há um ano, por doença degenerativa, síndrome de Alzheimer, com impossibilidade de movimento, perda de força motora nos braços e pernas e contratura nas duas mãos e mandíbula, completamente dependente de terceiros, com sonda nasogástrica e sonda vesical e piora progressiva de evolução há quatro anos.

Conforme laudo médico, a idosa necessitava de homecare com urgência, com cuidados de enfermagem contínuos, fisioterapia motora e respiratória quatro vezes por semana, visitas médicas uma vez por semana, bem como fraldas geriátricas e colchão de ar por presença de lesões na região sacral. O custo desse serviço é previsto em R$ 1.420 por dia, de acordo com orçamento anexado ao processo.

“As ações que visam à obtenção de homecare possuem grande simbolismo. Isso porque, em boa parte das vezes, a pessoa já se encontra sob cuidados médicos em unidade hospitalar, sem grandes expectativas de melhora do quadro clínico e, por recomendação médica e desejo de parentes, busca-se judicialmente a manutenção do tratamento em ambiente menos impessoal, mais familiar ao paciente, com ampliação do convívio com pessoas afetivamente próximas. Em outras palavras, busca-se essencialmente assegurar-lhe dignidade e amor, que é o que esperamos que a Sra. Z.P.P. receba em abundância doravante” , disse o defensor público coordenador, Marcelo Fernandes De Nardi.

A síndrome de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença.

 

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