
A obra que foi lançada com muita pompa pelo ex-prefeito José Carlos do Pátio corre o risco de não acabar se concretizando. Trata-se da construção da sede da Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), a obra foi iniciada na gestão passada mas pouco avançou e agora pode nem ser terminada, porque os planos da atual gestão para o transporte coletivo não são os mesmos do antecessor e há outros planos também para o terreno onde a sede deveria ser construída.
O assunto foi tema de reportagem recente do A TRIBUNA, que apontou a possibilidade da prefeitura construir uma UPA no terreno e abortar a construção da sede da AMTC.
Vale lembrar aqui que a construção da sede estava orçada em aproximadamente R$ 6,1 milhões, como anunciado pela gestão passada. A obra foi lançada em janeiro de 2024 com previsão de ser concluída em seis meses, o que nem chegou perto de ocorrer.
No final do ano, em dezembro, a obra não havia ultrapassado 30% do serviço previsto. A sede da autarquia municipal está sendo construída em um terreno na Avenida Bandeirantes, na Vila Operária. No local da obra apenas algumas fundações e paredes foram erguidas.
Além disso, a intenção da nova gestão, que deu início a construção de uma policlínica em terreno próximo, é também construir uma nova UPA no local.
Ao mesmo tempo, desde o início do ano, a nova gestão municipal vem afirmando que tem planos de conceder o serviço de transporte público para a iniciativa privada e assim, não faria sentido investir mais de R$ 6 milhões para construir uma sede para a autarquia municipal que deixaria de existir.
A proposta é ampliar o acesso e reduzir a sobrecarga no sistema atual de saúde. Apesar da definição sobre o novo uso do espaço, ainda não há previsão para o início das obras da nova UPA.
Portanto, o que se espera é que a gestão municipal possa tomar a decisão mais acertada para garantir aos rondonopolitanos melhores serviços prestados.