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Rondonópolis
, 12 janeiro 2025
 

EDITORIAL: O rombo milionário na Coder

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Divulgada ontem pelo A TRIBUNA, a denúncia do vereador Batista da Coder (PSB) de que a dívida da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) chega à casa dos R$ 200 milhões caiu como uma bomba neste final de gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio.

A notícia, que ganhou repercussão na imprensa estadual, jogou luz para um “rombo” milionário na empresa, que cumpre uma função primordial na prestação de serviços de manutenção urbana e execução de obras públicas em Rondonópolis.

Os sinais de que algo não andava bem por lá foi um projeto de crédito suplementar encaminhado pelo prefeito Zé do Pátio à Câmara Municipal, para ser destinado ao pagamento da folha salarial de outubro dos trabalhadores da Coder.

Na oportunidade, os discursos foram na linha de que este pedido “escancara a falta de planejamento e desorganização da atual gestão”.

Eis que agora, o vereador Batista, que faz parte da base de apoio do prefeito na Casa de Leis, surge com uma denúncia gravíssima, desnudando a situação delicada que passa a Coder.

Segundo Batista, só para fornecedores a Coder deve hoje mais de R$ 60 milhões e se “encontra sucateada, com muitas máquinas no toco e sem pneus”.

Além do rombo milionário e do sucateamento, disse ainda que a falta de gestão na empresa está penalizando os trabalhadores, que vêm recebendo os seus salários com atrasos.

Vale lembrar que a Coder tornou-se uma empresa pública de propriedade do município. A passagem de empresa mista à pública foi aprovada por meio da Lei Complementar 59, de 18 de agosto de 2022, através de ato do próprio prefeito Zé do Pátio.

Ao denunciar o rombo milionário, durante a sessão da última quarta-feira (4), o vereador Batista da Coder defendeu a realização de uma auditória para investigar os responsáveis pela situação.

Sejamos realistas, isto dificilmente acontecerá agora neste final de gestão. Caberá, então, ao prefeito eleito Cláudio Ferreira (PL) herdar mais este abacaxi para descascar a partir de sua posse em 1 de janeiro de 2025.

O que se espera é que Ferreira, que se elegeu com discurso de fazer uma “mudança de verdade” na forma de gerir o município, tenha mais transparência sobre a realidade da Coder, que não pode continuar sendo uma caixa-preta.

 

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