Os problemas com queda de energia elétrica voltaram a atormentar os rondonopolitanos. Foi só uma onda de calor mais forte atingir a cidade que os munícipes de várias regiões de Rondonópolis começaram a relatar problemas com o fornecimento de energia elétrica com quedas frequentes e prejuízos com a perda de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
A verdade é que mesmo sabendo que as situações climáticas adversas estão cada dia mais comuns, a concessionária de energia elétrica vem demonstrando não estar preparada adequadamente para esses momentos.
Para se ter uma ideia, desde a última semana as reclamações de quedas de energia na cidade tornaram-se constantes. Há quem reclame das quedas que ocorrem durante a madrugada dia após dia.
Há moradores de bairros como o Vila Olinda II que relataram passar mais de três dias sem energia elétrica e há ainda os problemas com a energia em meia fase, que impede que alguns tipos de equipamentos sejam ligados, principalmente na área comercial e industrial.
É claro que o calor nestes últimos dias foi extremo em Rondonópolis, com os termômetros registrando constantemente temperaturas acima dos 40º C, o que aumenta o consumo de energia elétrica, mas isso não pode continuar sendo justificativa para os problemas enfrentados.
Além disso, mesmo depois da situação alarmante com o fornecimento de energia que ocorreu durante as ondas de calor no ano passado, que mobilizou autoridades e políticos locais para cobrar medidas da concessionária, o problema voltou esse ano.
Por isso, é primordial que a concessionária se prepare de forma mais adequada uma vez que as condições climáticas adversas, com ondas de calor, especialmente, em nossa região, estão se tornando cada vez mais comuns e aumentando o prejuízo para o consumidor, com a queima de vários aparelhos elétricos e eletrônicos.
O consumidor tem o direito de contar com o serviço eficiente de fornecimento de energia elétrica, inclusive em momentos adversos, e para isso é fundamental que os investimentos necessários sejam feitos pela empresa de energia elétrica, até porque a cobrança sempre chega ao bolso do consumidor.