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Rondonópolis
, 16 junho 2025
 
 

EDITORIAL: A gastança com praças…

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(Foto – Arquivo)

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso agora, e depois que o Observatório Social de Rondonópolis (OSR) fez uma solicitação de análise da situação, resolveu intervir e recomendar que o prefeito Zé do Pátio revogue o contrato com a empresa que iria fazer a obra de reforma da Praça Bom Jesus da Vila Operária.

O problema, como o A TRIBUNA vinha apontando, é qual seria a real necessidade da nova reforma uma vez que a praça foi totalmente reformada e entregue a população há apenas um ano e meio.

Diante da situação, o Ministério Público, além de recomendar que o prefeito revogue ou suspenda o contrato, pede ao Município que informe qual a real necessidade da reforma e aponta ainda que a garantia da obra de reforma da praça, que custou R$ 1,6 milhão aos cofres públicos, continua em vigência, então porque a empresa não foi acionada antes de se gastar mais dinheiro para uma nova reforma!.

O problema aqui nem são os valores em si. Até porque a nova reforma deve custar R$ 148 mil, um valor não tão alto assim, mas que não pode ser desperdiçado com uma obra desnecessária.

Desta vez, agiu certo o MP recomendando a revogação e o acionamento da empresa pela garantia da obra. Ainda que o Município acabe justificando a necessidade e mantenha a nova reforma, pelo menos os órgãos de fiscalização agiram, fizeram a sua parte.

É preciso destacar ainda que a gestão municipal deveria atuar com transparência e explicar à população a necessidade de uma obra. Além disso, dinheiro público não deve ser desperdiçado em nenhuma situação.

O que a sociedade precisa é de obras de qualidade, duradouras, necessárias e executadas com valores justos. Não é porque a cidade tem um orçamento bilionário, na casa dos R$ 2,2 bilhões, que o dinheiro pode ser usado sem cautela, desnecessariamente.

Agora cabe a Prefeitura explicar o porquê pretende fazer uma reforma da reforma, por que não acionou a garantia da obra?, e caso não tenha explicações plausíveis que justifiquem a necessidade da nova reforma, então atenda o MP e revogue o contrato.

 

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