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Rondonópolis
, 7 outubro 2024
 
 

EDITORIAL: Uma mudança repentina…

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(Foto – Arquivo)

agar das luzes” do seu mandato, o prefeito Zé Carlos do Pátio tenta fazer com que a Câmara Municipal o autorize trocar a Caixa Econômica Federal (CEF) pelo Banco do Brasil (BB) para contrair um empréstimo de R$ 300 milhões, sob a alegação de investir em obras de infraestrutura e mobilidade urbana.

O interessante disso tudo é que, há cerca de duas semanas, Zé do Pátio bradava pelos quatro cantos da cidade, via redes sociais que, pelo fato da Câmara estar “segurando” esse empréstimo milionário, ele não “executaria mais nada” até o final do seu mandato, iria preparar para entregar a prefeitura e praticamente jogou a toalha, com todas as implicações políticas que uma fala nesse tom traria ao seu candidato a prefeito.

Agora, não mais do que de repente, surge o prefeito pressionando a Câmara, até via judicial, para conseguir os R$ 300 milhões e tocar as ditas cujas obras neste restinho de mandato. Vai entender!

Diante disso tudo, aquela bravata “do eu não vou fazer mais nada”, está sendo vista agora como uma maneira que Pátio encontrou para jogar a responsabilidade na Câmara por aquelas melhorias que ele estava anunciando aos moradores de bairros e não iria fazer mais.

A Câmara deu de ombros. O presidente do Legislativo, vereador Júnior Mendonça (PT), respondeu que a Casa tem um regimento interno e que seria seguido, não cedendo a pressão de outro Poder. Na semana passada, os projetos de Pátio foram apreciados e tiveram um pedido de vistas.

Neste mesmo dia, a Câmara foi informada que Pátio havia ingressado com um mandado de segurança na Justiça para obrigar os vereadores a votarem os projetos.

Foi negado em 1ª Instância e a prefeitura decidiu ingressar com recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), onde obteve uma liminar favorável concedida pela relatora, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, como mostrou reportagem de ontem do A TRIBUNA.

Como resposta, a Câmara subiu o tom e disse que Pátio usou de uma manobra de má-fé para induzir o Poder Judiciário ao erro. Pois, os vereadores apreciaram o regime de urgência na semana passada.

Em meio a este imbróglio, a pergunta que fica: tem tempo hábil para tratar de um empréstimo tão vultuoso no final de uma gestão? Não seria melhor deixar para o próximo prefeito?

 

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