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Rondonópolis
, 20 março 2025
 

EDITORIAL: E o Plano Diretor, nada…

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(Foto – Arquivo)

Nessa reta final do período pré-eleitoral o que se vê em Rondonópolis é o prefeito José Carlos do Pátio passando como um rolo compressor na Câmara Municipal, aprovando, com ampla maioria dos vereadores, projetos que criam cargos e elevando salários de comissionados.

A prova disso é a aprovação na sessão extraordinária realizada ontem, terça-feira (2), de mais dois projetos do Executivo que mudam a estrutura de secretarias com novos cargos, com apenas 3 votos contrários.

É evidente neste momento, que o prefeito retomou o total controle do legislativo municipal e a Câmara hoje volta a fazer jus a alcunha de “puxadinho da prefeitura”.

A péssima impressão que fica, além da possibilidade desses projetos serem uma forma de usar a máquina pública em favor do projeto eleitoral do prefeito, é que os vereadores também estão defendendo seus interesses individuais em detrimento de avaliar melhor a relevância desses projetos para a população.

Afinal, o “loteamento” de cargos na Prefeitura Municipal não é algo novo e ocorre, geralmente, com a participação ativa de alguns membros do legislativo. Nada melhor que três meses antes da eleição para garantir aumento a vários servidores comissionados, muitos indicados por vereadores. É ilegal? Aparentemente, não! A legislação permite. Mas seria moral?

O rolo compressor do prefeito está ainda mais acelerado nestes últimos dias e, hoje, o que se observa na Câmara Municipal é que restaram apenas duas ou três vozes dissonantes que estão pregando no deserto. A oposição nunca foi tão significativa, diga-se, mas atualmente está esmagada.

Também vale ressaltar que enquanto sessões extras são feitas para aprovar projetos de interesse do Executivo, como ocorreu nesta terça-feira, a Casa de Leis deixou a votação do importante Plano Diretor do município para escanteio.

E assim, uma promessa do presidente, vereador Júnior Mendonça, a de que seria votado em junho, não foi cumprida, e pelo que tudo indica dificilmente haverá a apreciação do Plano Diretor antes das eleições que acontecem daqui a três meses.

 

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