
Rondonópolis passou a figurar em mais um “ranking da vergonha”. Desta vez, como mostrou a reportagem do A TRIBUNA da edição de quarta-feira (26), Rondonópolis recebeu nota E e ficou entre os piores municípios de Mato Grosso e do Brasil no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi de 2024, que é uma publicação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Em Mato Grosso, dos 141 municípios, Rondonópolis é o 131º colocado e no Brasil, apenas o 5.220º entre as 5.568 cidades brasileiras.
Como o ranking vem de uma avaliação do Tesouro Nacional quanto a qualidade da informação e a consistência dos relatórios e demonstrativos contábeis e fiscais que o Tesouro Nacional recebe, por meio do Siconfi – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, de todos os entes federativos, ou seja, da União, dos estados e dos municípios brasileiros, a posição de Rondonópolis escancara a falta de compromisso da gestão José Carlos do Pátio com a transparência.
Vale lembrar aqui que essa falta de transparência da administração municipal já é criticada em função do portal da transparência do município não atender ao que preconiza a legislação de forma adequada, onde informações importantes da gestão não estão disponíveis ou não são encontradas pelos cidadãos.
Ainda que a nota do Tesouro Nacional e o ranking do Siconfi não gere restrições administrativas ao Município, como bloqueio de repasses ou impedimentos de contratações de empréstimos, leva a Prefeitura ao descrédito, uma vez que não se pode confiar nem mesmo nas informações prestadas ao Tesouro Nacional.
O que se espera é que, integrar esse “ranking da vergonha” possa servir de alerta ao prefeito Zé do Pátio da importância da transparência na gestão pública.
Além disso, ainda há tempo para a administração municipal mudar essa realidade e reverter o cenário de descrédito desde que priorize a transparência e a prestação de informações confiáveis.