Nada é tão ruim que não possa piorar. Pois é, como diz a conhecida Lei de Murphy, os problemas causados pelo “famoso” sistema implantado pela prefeitura de Rondonópolis no segundo semestre do ano passado continuam.
Isto só confirma uma outra máxima de que “aquilo que começa errado, sempre vai dar errado, e vai acabar errado”.
Como mostrou o vereador Paulo Schuh em reportagem de ontem do A TRIBUNA, muitos contribuintes estão tendo uma surpresa desagradável ao retirar o seu Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) no Paço Municipal, uma vez que estão se deparando com aumentos exorbitantes, supostamente causados por erro de cálculo do valor, que teria sido aplicado erroneamente pelo sistema do município.
Estes erros, segundo o vereador, já são de conhecimento da própria gestão municipal. Conforme Paulo Schuh, denúncias que chegaram até ele apontam para um contribuinte que teve aumento de mais de 300% em relação ao valor do ano passado.
Vale lembrar que este ano não houve autorização da Câmara Municipal para aumento do imposto. Houve apenas um reajuste inflacionário de 3,85% que ocorre anualmente, conforme prevê a lei.
Diante da questão, a orientação do município, segundo repassado pelo vereador, é para que o contribuinte que se deparar com um valor exorbitante cobrado no seu IPTU 2024 se dirija até a prefeitura para solicitar que se faça o recálculo.
Isto é muito preocupante. E quem já pagou, como fica? E quem não fizer o recálculo, vai pagar o que veio a mais erroneamente? Ficará no prejuízo? Não dá mais para a prefeitura seguir ‘empurrando com a barriga’ estas falhas em seu sistema.
Em setembro do ano passado, quando iniciou a migração dos dados pela atual empresa contratada pela prefeitura, os contribuintes tiveram muitos dissabores com as inconsistências apresentadas no sistema. Foi um verdadeiro “apagão” que durou meses, apesar das muitas promessas feitas de que logo tudo estaria solucionado.
Para completar, agora aparece esta questão da emissão dos carnês do IPTU, com lançamentos de valores que estão assombrando contribuintes.
Até quando?