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Rondonópolis
, 13 julho 2025
 
 

“Start”: Encontro do PL em Rondonópolis discute eleições 2026

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Encontro do PL, realizado na noite de segunda-feira, aconteceu na chácara do deputado federal Rodrigo da Zaeli (Foto – Roger Andrade)

Sem a presença do senador Wellington Fagundes, que aspira concorrer ao governo do Estado, o PL realizou, na noite de segunda-feira (30), um encontro em Rondonópolis para dar o “start” nas discussões com vistas às eleições de 2026. O encontro foi realizado na chácara do deputado federal Rodrigo da Zaeli.

Se Wellington esteve ausente, o pré-candidato ao Senado pela sigla, deputado José Medeiros, marcou presença. Assim com também o presidente estadual Ananias Filho e o prefeito Cláudio Ferreira, que preside a legenda no município e aproveitou o encontro para prestar contas do trabalho que vem desenvolvendo nestes primeiros seis meses de gestão.

Havia a expectativa, de muitos presentes no encontro, de que pudesse haver uma definição sobre os nomes que devem ser lançados pela sigla em Rondonópolis para a disputa por cadeiras na Assembleia Legislativa no próximo ano. Porém, isso não se confirmou e, pelo que foi dito pelo presidente estadual Ananias Filho, só deve ocorrer no próximo ano.

Em consequência disso, a disputa interna deve se acirrar a partir de agora, com cada um dos que pretendem concorrer buscando se fortalecer para garantir a candidatura a deputado estadual ou a federal no próximo ano.

Ananias sinalizou, em seu discurso, que o PL deve lançar na cidade apenas dois nomes para concorrer a deputado estadual, diferente do que foi ventilado em outro encontro do PL realizado no início do mês passado em Cuiabá.

Naquela oportunidade, como noticiou o A TRIBUNA, foram cogitados três nomes – dos vereadores Paulo Schuh e Luciana Horta, além do ex-vereador José Márcio Guedes, que atualmente é assessor do senador Wellington Fagundes.

Embora não tenha sido cogitada, inicialmente, a vereadora Kalynka Meirelles também tem pretensões de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Com isso, a sigla conta com quatro nomes na disputa pela indicação de dois nomes.

Nos bastidores, comenta-se que a vereadora Luciana Horta, a mais votada na eleição do ano passado, e o ex-vereador José Márcio Guedes, são favoritos para terem suas candidaturas à AL lançadas pela legenda liberal em Rondonópolis.

Além do nome ao governo do senador Wellington Fagundes e do deputado federal José Medeiros para concorrer ao Senado, Ananias disse ainda durante o encontro que o PL pretende lançar, na cidade, apenas a candidatura à reeleição do deputado federal Rodrigo da Zaeli.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Rondonópolis e o Mato Grosso conhecem bem o nome de Wellington Fagundes — não por grandes obras, conquistas ou articulações políticas de peso, mas sim por sua repetida obsessão por cargos executivos que ele jamais conseguiu conquistar.

    Em sua trajetória, Wellington já tentou ser prefeito de Rondonópolis duas vezes e foi derrotado em ambas as tentativas, nas eleições de 2000 e 2004. Em 2018, arriscou disputar o governo do Estado e, mais uma vez, fracassou nas urnas. Agora, em 2026, parece disposto a mais uma aventura eleitoral, desta vez novamente almejando o comando do Executivo estadual. A pergunta que não quer calar é: por quê? O que ele entregou, de fato, como senador, para justificar essa nova investida?

    A resposta é incômoda, mas evidente: muito pouco — ou quase nada.

    Wellington está no Senado desde 2015. São quase 10 anos com atuação tímida, quase imperceptível para o cidadão comum, seja em Rondonópolis, seja no restante de Mato Grosso. Não se veem grandes projetos estruturantes patrocinados por ele, nem investimentos relevantes conquistados para as cidades do Estado. Sua presença é burocrática, protocolar e politicamente opaca.

    Em Rondonópolis, sua base eleitoral histórica, a aceitação popular é cada vez menor. Ele é visto como um político da velha guarda, que se mantém no jogo por alianças e articulações internas — e não por mérito, trabalho ou representatividade genuína. A população quer resultado, e não mais um nome carimbado que vive de eleição em eleição sem entregar nada de concreto.

    Enquanto o PL discute nomes fortes para disputar cadeiras na Assembleia Legislativa e fortalecer sua base para 2026, o nome de Wellington volta ao centro das especulações — não por empolgar, mas por insistência. É o retrato do político que insiste em cargos que não corresponde com a realidade de sua atuação.

    Se há algo que Rondonópolis e Mato Grosso não podem mais tolerar, é esse ciclo vicioso de candidaturas repetidas sem resultados. A política precisa de renovação, coragem, trabalho e presença — tudo o que, infelizmente, Wellington Fagundes não tem demonstrado como senador.

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