A paralisação dos médicos da Santa Casa de Rondonópolis completou, ontem (8), 10 dias, sem previsão de volta. O corpo clínico do hospital parou os atendimentos eletivos, mantendo apenas os serviços de urgência, no dia 29 de março.
Os médicos do hospital alegam que estão lidando com constantes atrasos no pagamento de honorários, o que tem impactado diretamente a capacidade de exercer as funções com dignidade e comprometimento, e por isso, paralisaram os serviços.
A Santa Casa não se manifestou mais oficialmente sobre a paralisação desde o dia 2 de abril, quando informou que não tem dinheiro em caixa para fazer os pagamentos aos médicos.
Os vereadores, que buscam uma agenda com o governador Mauro Mendes para tratar da situação da Santa Casa também não confirmaram, até o momento, uma data para a reunião.
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Segundo os parlamentares, a Santa Casa havia informado que necessitaria de R$ 31 milhões para efetuar os pagamentos dos médicos. Tanto o Governo do Estado quanto o Município afirmam que os pagamentos para o hospital estão em dia.
O corpo clínico do hospital aprovou indicativo de greve ainda no dia 24 de fevereiro. Na ocasião, informaram que paralisariam os serviços a partir de 12 de março. No entanto, um acordo com a diretoria do hospital fez com que paralisação fosse suspensa naquela ocasião.
Contudo, em 29 de março, sem que o acordo tivesse sido cumprido, o corpo clínico comunicou que iniciaria a paralisação, mantendo somente atendimentos de urgência e emergência e pacientes internados.
