
A área destinada ao descarte dos resíduos de poda de árvores e da construção civil em Rondonópolis, localizada ao fundo da Penitenciária da Mata Grande e que sempre funcionou sem licença ambiental, foi embargada nesta quarta-feira (12/3) pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) em menos de três meses da gestão do prefeito Cláudio Ferreira.
O embargo por falta de licença ambiental ocorreu sem a abertura de um diálogo com a nova administração e faz com que os ecopontos destinados ao descarte desses resíduos na cidade sejam fechados, já que não há como haver uma destinação dos materiais recebidos.
A interdição da área destinada ao descarte dos resíduos em questão, chamada de aterro controlado, deve impactar de imediato a atividade das empresas e profissionais que atuam com poda de árvores e ainda com a construção civil.
Além disso, outro grande receio é que, sem ter local para enviar esses resíduos, a área urbana de Rondonópolis se torne um grande “lixão” a céu aberto, considerando a ameaça das pessoas fazerem esse tipo de descarte em qualquer área ou terreno baldio.
Nesse contexto, com o aumento de materiais descartados irregularmente, há a ameaça ainda de proliferação das doenças causadas pelo mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, que já estão em números altos.
Outra preocupação com a decisão da Sema-MT é que ela possa prejudicar severamente a economia de Rondonópolis, uma vez que a construção civil, um dos principais segmentos econômicos em âmbito municipal, se verá limitada a continuar suas atividades sem ter um local para destinar seus resíduos.
Além do prejuízo econômico com a paralisação das obras espalhadas pela cidade, há ainda a ameaça do impacto social, diante da dispensa de trabalhadores que atuam na construção civil. Da mesma forma, empresas e profissionais que atuam na poda das árvores podem ficar sem renda enquanto perdura o embargo.
O prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, recebeu a notícia do embargo da área destinada ao descarte desses resíduos com preocupação e também indignação.
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“A Secretaria de Estado de Meio Ambiente conhece esse problema desde sempre. Dessa forma, lamento profundamente que a Sema-MT tenha falhado na condução dessa questão. Isso não prejudica só a mim como prefeito, mas prejudica toda a população, nossa economia, a geração de empregos, bem como o meio ambiente”, avaliou.
Cláudio Ferreira enfatizou ainda os graves impactos da decisão da Sema-MT. “As consequências do fechamento dessa área são piores que o seu funcionamento dessa forma. Lá é um aterro controlado e, com essa decisão da Sema-MT, vamos ter um ‘aterro descontrolado’, com toda a cidade se tornando um grande ‘lixão’. É evidente que a Sema-MT tomou uma medida sem nenhuma razoabilidade. Contudo, vamos procurar o diálogo e envidar todos os esforços para uma solução definitiva dessa questão”, acrescentou o gestor.
Tem que jogar o entulho na porta da sema !👍🏻
O Claudio veio pra mudar, pra corrigir as coisas. A SEMA está correta sim, antes tarde do que mais tarde. Isso já virou um lixão nos arredores da cidade, logo vai começar a transmitir doenças e a coisa vai piorar. Aguardemos.
Com certeza já começou a perseguição ao nosso prefeito. Decisões com certeza política que vão prejudicar a população e nossa cidade. Lamento essas coisas.
Em 03 meses de gestão o Cláudio Ferreira recebeu umas 4 ou 5 decisões NADA FAVORÁVEIS ao seu governo. Será que são decisões políticas ou apenas coincidência ?
Já que essa área sempre foi utilizada há anos sem licença mas apenas agora resolveram atuar… Sem contar a decisão judicial que condenou Rondonópolis a pagar mais de 1 bilhão para a antiga SANEMAT.
Vamos aguardar os próximos capítulos e “buchas” que virão nesses próximos 04 anos. Rsrsr