
Registros de novos casos de chikungunya e dengue em Rondonópolis caíram significativamente neste mês de março em relação a janeiro, mas ainda chamam a atenção e o alerta se mantém.
Dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que neste mês de março, até o dia 8, foram registrados 23 casos de chikungunya na cidade e outros 17 de dengue, uma média de 2,8 novos casos de chikungunya por dia e 2,1 de dengue.
Os números do Ministério da Saúde apontam que Rondonópolis teve um total de 3.411 casos de chikungunya registrados em janeiro e 1.586 em fevereiro.
Assim, a média diária de casos registrados em janeiro era de 110,03 enquanto que em fevereiro de 56,6, com redução de aproximadamente 48,5%.
Em março, até o dia 8, a média diária de novos casos caiu para 2,8, redução de 95% em relação a fevereiro. Neste ano, já foram registrados 5.101 casos de chikungunya na cidade. Um óbito também foi confirmado.
Com relação a dengue, janeiro teve um total de 1.345 casos registrados e fevereiro, 542. Nos dois primeiros meses do ano, a média diária de casos ficou em 43,3 em janeiro e 19,3 em fevereiro. A redução entre os dois meses foi de 55%.
Em março, com 17 casos registrados até o dia 8, a média diária foi de 2,1, queda de 89%. No total, neste ano, foram registrados 1.934 casos de dengue. Nenhum óbito foi confirmado na cidade.
Em Mato Grosso, os dados do Painel de Arboviroses mostram que um total de 21.648 casos de chikungunya já foram registrados neste ano, até 8 de março. No mesmo período, o Estado confirmou 19.367 casos de dengue.
Foram ainda confirmados 21 óbitos por chikungunya, sendo que ainda há mais 12 em investigação; além de 8 óbitos por dengue, mais outros 7 são investigados.
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Diante desse quadro no estado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) anunciou que instalou, nesta sexta-feira (14), o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública por Arboviroses e Vírus Respiratórios (COE-ArboVR).
O núcleo será responsável pelo monitoramento da situação epidemiológica em Mato Grosso e realizará a coordenação das medidas necessárias para o enfrentamento do cenário.
O objetivo do COE é articular e reunir gestores de diversas áreas, com foco em otimizar a resposta às situações de emergência em arboviroses e vírus respiratórios.
Os secretários municipais de Saúde de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis, Sorriso e Cáceres também compõem o COE.