Temos muitos desafios pela frente”. É assim que o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), define o início da sua gestão ao encontrar, segundo suas palavras, um cenário desolador na Prefeitura Municipal. “Todos os setores da Prefeitura estão deficitários, é pior do que imaginávamos”, disse o prefeito em entrevista exclusiva ao A TRIBUNA.
Menos de 15 dias à frente da gestão municipal, o novo gestor encontrou incontáveis problemas e um município sem recursos.
“Há oito meses a Prefeitura não faz conciliação bancária, os funcionários não tinham e-mails oficiais, a saúde está sucateada, a UPA é uma vergonha, estruturas de escolas desabando e outras comprometidas, ônibus escolar sem manutenção, transporte coletivo um verdadeiro desastre”, disse o prefeito.
Questionamos o gestor a respeito de situações emergenciais, como é o caso da interdição da Avenida dos Estudantes devido a uma obra mal executada, e um buraco na Rua Otávio Pitaluga, uma das mais movimentadas da cidade, que aumenta a cada dia.
O prefeito explicou que o Município não tem recursos em caixa para resolver esses problemas neste momento. “Inicialmente estamos focados em garantir os serviços essenciais funcionando e ao mesmo tempo analisando as questões de receita, planejamento e execução orçamentária. Só depois disso vamos dizer o que vamos fazer este ano”, explicou Cláudio Ferreira.
Outras soluções efetivas também devem aguardar, como é o caso da Policlínica do Itamaraty. Existe um temor do fechamento da unidade, que está em péssimo estado de conservação e apresenta vários problemas. Clláudio garantiu que o local seguirá funcionando.
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“Já estamos avaliando, vamos fazer os ajustes emergenciais para garantir o atendimento ao público, mas queremos modernizar o atendimento na grande Vila Operária, o que inclui também a Policlínica do Itamaraty”, reforçou.
